Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1197

Kesia estava visivelmente desconfortável, permanecendo em pé com evidente inquietação.

Sua face também começou a arder intensamente.

Um sentimento de humilhação sem precedentes a invadiu, como se Hera, com uma leveza impressionante, tivesse desmascarado sua falsidade, revelando sua verdadeira face.

Ela se sentia humilhada!

Constrangida!

E até pensou em fugir!

"Pronto, os quinze minutos se passaram, estou com pressa, vou indo." A moça pegou sua bolsa de ombro, levantou os olhos, lançou um olhar para as duas e falou naturalmente: "Vó Paula, Sra. Fontes, por favor, não me procurem mais, é muito provável que não nos sentaremos juntas para tomar um café novamente."

Após falar, sem se importar com a reação delas, partiu decidida, sem olhar para trás nem uma única vez.

Deixando Paula e Kesia ainda paradas no lugar, dentro da cafeteria.

Paula observou a moça sair da cafeteria, murmurando perplexa: "Vamos deixá-la ir assim? E agora, o que vai ser de Olinda?"

Naquele momento, Kesia só conseguia pensar nas palavras de Hera antes de partir. Apertou a mão que pendia ao lado do corpo e, virando-se para a idosa que murmurava, disse: "Mãe, vamos voltar para o hotel e conversamos lá."

"Eu não vou voltar." Paula estava extremamente frustrada, batendo sua bengala com força, com o rosto vermelho de raiva e ressentimento: "Ela acha que eu não tenho coragem de ir até a escola dela fazer um escândalo? Eu vou todos os dias para a porta da escola dela fazer isso, quero ver se ela realmente não se importa, como diz."

Por que Hera não se importaria!

Ela ainda precisava estudar na Universidade Castelo.

"Olinda? O que ela fez?"

...

Kesia ouviu as pessoas ao redor começando a falar sobre as maldades que Olinda havia feito.

Ela não conseguia mais ficar ali.

Puxando Paula, que ainda queria fazer um escândalo na loja, falou com um tom mais firme: "Mãe, vamos voltar para o hotel!"

"Não, eu vou falar com o reitor deles, vamos para a Universidade Castelo, vamos ao escritório do reitor fazer um escândalo. Eu não acredito!" Paula estava tão enfurecida que pensou que a Universidade Castelo fosse como a Escola Milagre, onde os pais dos alunos podiam entrar e falar com o reitor quando quisessem.