Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1233

"Como você sabe que a Hera vai dar conta?"

"..." Teotônio lançou-lhe um olhar e permaneceu em silêncio, ele sabia muito bem.

Vírus?

Ele ainda se lembrava claramente da cena em que Hera havia decifrado o vírus "Rabo de Lagarto" no Instituto de Pesquisa nº 9. Ele não respondeu diretamente à pergunta de Jorge, apenas deixou cair uma frase irresponsável: "Pergunte ao Sr. Sertório, não a mim."

"Caraca! Não foi você mesmo que disse?" Ele tinha realmente perguntado? Foi ele mesmo que começou a dizer que Hera daria conta: "Eu nem tinha te perguntado."

Teotônio ficou em silêncio, levantou a mão e empurrou os óculos no nariz, exalando um ar de intelectual desleixado.

Jorge, vendo o jeito dele, sabiamente não continuou a perguntar, pois sabia que Teotônio era sempre reservado, e ele não conseguiria arrancar uma resposta.

Ele virou-se para olhar para Sertório.

Sertório, ao ouvir sobre o vírus, também arqueou ligeiramente a sobrancelha, girando o copo de vidro na mão. O tequila balançava dentro do copo, sem desviar o olhar, como se não tivesse visto Jorge.

Vírus?

Isso é interessante.

*

O clima no camarote estava bastante tenso.

Josué e Belmira, entre outros, não sabiam o quão avançadas eram as habilidades de computação de Hera, temendo que ela fosse eliminada logo no início.

Os competidores de 16 países já haviam começado a programar os softwares.

Hera não se destacava em velocidade.

Parecia tranquila.

Sem pressa alguma.

Belmira, ansiosa, chegou a borrar um pouco seu batom: "A Senhorita Fontes parece estar com uma velocidade mediana. Nem rápida nem lenta, em algum lugar no meio, talvez em sétimo ou oitavo lugar."

As regras dessa competição envolviam o uso de softwares de vírus que cada um criava para atacar os computadores dos outros competidores. Quem conseguisse deixar todos os computadores dos adversários inoperantes, venceria.

Nesse contexto, ser o primeiro a criar o software de vírus era crucial.