Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1295

Orestes pensou nisso e olhou novamente para Hera.

A garota estava de cabeça baixa, segurando o garfo, concentrada em sua refeição.

Talvez porque ela estivesse relaxada naquele momento, a intensidade que antes exalava havia desaparecido, e seus cílios cobriam suas belas íris negras.

A pele de Hera era clara, dando-lhe uma aparência particularmente dócil.

O coração de Orestes amoleceu de repente, e seu olhar se suavizou, como se escondesse a brisa suave de um dia de primavera, enquanto se virava para o homem e dizia: "De qualquer forma, muito obrigado, Sr. Dantas, por ter vindo nos buscar de carro. Hoje, o almoço é por minha conta, não precisa ficar constrangido!"

Os outros membros da família Hollanda achavam que ele lecionava na Universidade Castelo e não tinha muito dinheiro, mas na verdade, Orestes havia recebido várias bolsas de pesquisa ao longo dos anos.

Ele levava uma vida modesta e não gastava muito, guardando todo o dinheiro, agora acumulado em uma quantia considerável na poupança.

Os juros anuais eram suficientes para sustentar uma família comum por muitos anos.

Então ele podia pagar por um almoço sem problemas.

Sertório, no entanto, não lhe deu essa chance e respondeu com uma voz rouca e educada: "Tio Orestes, o senhor é muito gentil. Combinamos que eu pagaria o almoço, não posso deixar que pague."

"Mas..." Orestes não queria que Hera ficasse em dívida com os amigos e estava prestes a recusar.

Sertório, muito sensato, sugeriu um compromisso: "Tio Orestes, Herinha e eu somos... bons amigos. Como mais jovem, é natural que eu pague hoje. Se o senhor achar melhor, podemos marcar outro dia, e da próxima vez o senhor paga, sem disputa, tudo bem?"

Ao ouvir que ele dizia naturalmente ao seu pai que eles eram 'bons amigos', Hera levantou uma sobrancelha, colocou o garfo de lado, limpou a boca e chamou Orestes: "Pai."

"Sim?" Orestes ainda estava ponderando sobre a proposta de Sertório, mas foi interrompido pelo chamado da filha e respondeu com um tom amável: "Herinha, o que houve?"

Hera recostou-se na cadeira: "Se ele quer pagar, deixe-o pagar. Afinal, é o certo a se fazer."

Orestes: "..."