Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1365

Ele estava com uma expressão indiferente, como se não estivesse muito interessado em conversar com Anabela e os outros. De vez em quando, Sertório levantava os olhos para olhar na direção da entrada, como se estivesse esperando alguém.

Foi quando viu Alan entrando apressadamente.

Sertório estreitou ligeiramente os olhos e disse para Anabela, que ainda estava conversando animadamente com os outros: “Tiozinha, conversem à vontade, tenho que resolver algo, volto já.”

Anabela interrompeu a conversa com Sílvia e os outros para perguntar rapidamente: “Herinha ainda não chegou?”

“Sim.” Sertório também achava que estava demorando, muito além dos dez minutos que Hera havia mencionado antes. Ele sempre foi uma pessoa que mantinha a calma, sem demonstrar suas emoções. Mesmo que estivesse preocupado, seu rosto não revelava nada de anormal: “Vou lá fora dar uma olhada.”

Anabela não percebeu nada de estranho, apenas pensou que Hera poderia estar presa no trânsito, por isso ainda não tinha chegado.

Sem pensar muito, ela pediu: “Quando Herinha chegar, me avise para que eu possa ir recebê-la.”

“Claro.”

O jovem respondeu prontamente, de forma sucinta, levantando os olhos, e com um olhar profundo, olhou novamente para Anabela. Ele então acenou educadamente para Sílvia e os outros, dizendo: “Então, tiozinha, tia Sílvia, conversem à vontade.”

Sílvia, que foi mencionada, acenou com a cabeça, olhando para ele enquanto se afastava, suspirando interiormente por seu sobrinho desajeitado. Discretamente, acendeu três velas.

Tsc, veja só a postura e a elegância dele.

O tal do Matheus Rezende, mesmo que se esforçasse por dez anos, não chegaria aos pés dele. Ao enfrentar um rival como este, não teria a menor chance de vencer.

É realmente lamentável!

E é verdadeiramente azarado.

Só podia dizer que aquele rapaz tinha um gosto muito bom. Se apaixonar à primeira vista por qualquer pessoa seria melhor do que por Hera. Isso estava destinado a ser uma tragédia.

...

“Sr. Sertório.”

“Alô, Sr. Sertório, estamos chegando!” Jorge falou com uma voz forte.

Os olhos de Sertório estavam meio abaixados, ninguém podia ver suas emoções. Sua camisa branca estava impecavelmente passada, sem nenhum vinco no colarinho, sua presença era notável como uma árvore imponente e sua voz grave só disse: “Verifique a localização do celular da Hera, rápido.”

“Ué, por que conferir o celular da Hera?” Jorge ainda questionava do outro lado.

Sertório já havia desligado, consultou a lista de contatos e fez outra ligação para alguém do departamento de trânsito: “Preciso de um favor para localizar uma pessoa.”

...

Em Cidade Liberdade, para Sertório, localizar alguém era uma questão de poucas palavras.

Perto do cruzamento a poucos quarteirões do Hotel Hilton, aquele acidente de trânsito causou um grande alvoroço, e a trajetória do caminhão foi realmente estranha.

Ele não precisou esperar muitos minutos para receber a ligação de volta.