Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1374

Uma área de alto padrão em Cidade Liberdade.

A mansão de quatro andares erguia-se de forma imponente no interior do bairro dos ricos, com uma fachada branca de estilo europeu que transmitia uma grandeza admirável.

O Sr. Mendes havia passado o dia inteiro na rua e acabara de chegar em casa.

Ele tirou o casaco e o entregou ao empregado que vinha trazer-lhe os chinelos. Em seguida, afrouxou a gola da camisa enquanto caminhava para dentro, perguntando: "Acabei de voltar e vi um carro saindo da nossa casa. Quem esteve aqui?"

A Sra. Mendes, com um ar preocupado, segurava o celular e parecia perdida em pensamentos, sem perceber a chegada do marido.

Ao notar a expressão dela, o Sr. Mendes sentiu um desconforto no peito, uma intuição de que algo não estava certo.

Ele, sem se importar em soltar a gravata, deu grandes passos até sua esposa e perguntou com um tom sério e autoritário: "Quem veio nos visitar? Algum amigo seu?"

"Eu..."

A Sra. Mendes, com quase cinquenta anos, ainda estava bem conservada, com feições gentis que revelavam uma natureza dócil e sem muita iniciativa própria.

De fato, era assim que ela costumava ser.

No dia a dia, raramente discordava do marido, sempre obediente, uma esposa exemplar aos olhos de muitos homens.

"O que está acontecendo afinal?" O Sr. Mendes notou que ela evitava seu olhar, aumentando sua preocupação: "Você está escondendo algo de mim?"

O Sr. Mendes estava ali, tentando consolá-la pacientemente.

Mas quando ouviu as palavras da esposa, não acreditou no que ouvia e afastou a mão, elevando a voz repentinamente: "O que você disse?!"

A Sra. Mendes, assustada, respondeu hesitante: "Eu... só de pensar que o Oliver está sofrendo na prisão por causa dela, meu coração dói como se estivesse sendo cortado por facas. Eu não aguentava mais..."

"Então você mandou atropelar a Hera?!" O Sr. Mendes ficou furioso, seu rosto começou a ficar verde de raiva. Apontando para ela, os dedos tremendo: "Você está maluca?! Por que não discutiu isso comigo antes?"

A Sra. Mendes, com os olhos vermelhos, enxugou as lágrimas e começou a chorar: "Nosso filho está preso há quase uma semana. Ele nunca passou por isso, nunca sofreu assim. Eu estava tão revoltada que..."

O Sr. Mendes ficou sem palavras: "Foi idiotice dele próprio, não usou a cabeça e deixou-se manipular! Se fosse um pouco mais esperto, não teria sido feito de bobo!"