Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1407

Ao ouvir isso, todos na cabine ficaram estupefatos. A primeira reação de todos foi pensar que a resposta dele era audaciosa demais. O que havia acontecido com Hera? Esse pensamento mal surgiu em suas mentes, Teotonio e Jorge rapidamente o suprimiram. Lembraram-se dos eventos e das pessoas ao redor de Hera, e um silêncio coletivo tomou conta, seguido de introspecção.

Sim, no início, quando Hera chegou à Cidade Liberdade, os outros pensaram que Hera era apenas mais uma pessoa comum da Cidade Milagre. E depois? Bem, desde Quiana Zagallo, Carla, até Brunilda Hollanda e Marga... quem olhou para Hera com desdém acabou com a face metaforicamente esmurrada pelos grandes da cidade. O nome Hera em si não impressionava, mas era impressionante quem o pronunciava.

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No hotel Intercontinental, no 18º andar, que abrigava hóspedes dos Estados Unidos, Fernando e seu assistente norte-americano estavam hospedados ali. Na suíte 1808, um homem esguio, com mais de 1,80m, segurava uma garrafa de champanhe enquanto caminhava do bar para o sofá.

"Vieram me procurar por algum motivo?" Ele tinha cabelo preto, pele bronzeada, mas olhos verdes profundos e traços faciais marcantes, embora o formato do rosto fosse um tanto rústico, com o queixo um pouco longo, lembrando um rosto de cavalo, o que não fazia jus à beleza de seus olhos. Vestia um roupão do hotel, que mal estava amarrado, deixando muita pele à mostra, transmitindo um ar despojado.

Fernando, carregando a bebida, encontrou um lugar para sentar-se no sofá, jogou as longas pernas sobre a mesa de centro e abriu a garrafa, bebendo desrespeitosamente. Em frente a ele estava uma jovem com uma postura altiva, Rosa Allende, que ao ver a atitude desleixada de Fernando, franziu a testa e disse com um tom de reprovação: "Você precisa mesmo sentar assim? Não pode se vestir direito?"

Fernando lançou-lhe um olhar frio, respondendo com indiferença: "Este é o meu quarto. Se não gosta, pode sair."