Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1429

Ela virou a cabeça novamente, lançando um olhar furioso para Hera e acusou: "Hera, você enlouqueceu. Mesmo que tenha encontrado seus pais biológicos, você me chamou de mãe por dezoito anos, é assim que você trata seus mais velhos?"

Olinda falou enquanto empurrava um segurança.

"Vocês são o quê, hein? Saiam da minha frente."

Mas ela sempre foi mimada por Kesia, nunca levantando um dedo para fazer qualquer coisa. Quando todos cediam a ela, ainda fazia birra, mas quando ninguém lhe dava atenção, ela não era nada!

E foi exatamente o que aconteceu.

Os seguranças, grandes e fortes, rapidamente tomaram a bolsa das mãos de Kesia, abriram o zíper e despejaram o conteúdo.

Um disco rígido preto caiu da bolsa, fazendo um som ao bater no chão.

Por um momento, a sala de segurança ficou completamente silenciosa.

Kesia virou o pescoço rigidamente, olhando espantada para Olinda: "Olinda, você... você realmente pegou as coisas dela?"

A cabeça de Olinda zunia, soltou as mãos dos seguranças e ficou ali, pálida, sem saber onde colocar as mãos.

"Eu..."

Todos estavam olhando para ela.

Olinda parecia envolta por uma escuridão infinita, seus cílios tremiam de medo. Ela olhou primeiro para Kesia, que estava incrédula, depois para Erasmo.

Erasmo, assim como Kesia, também a olhava com choque.

Aquele olhar era como se a estivesse conhecendo naquele momento!

O olhar de Erasmo queimou o coração de Olinda, como se uma mão invisível apertasse seu coração, fazendo-o bater acelerado.

Jorge não conseguiu se segurar. Com um cigarro na boca, cuspiu-o no chão e o apagou com o pé, soltando um palavrão.

"Então, segundo você, roubar é justificável?"

Olinda sabia que ele tinha uma posição importante na Cidade Liberdade e não ousava provocá-lo.

Mas naquela situação, Olinda não conseguia manter a calma e respondeu friamente: "Não é isso que eu quis dizer. Quero dizer que ela já tinha preparado dois discos rígidos, mesmo que eu pegasse um, ela ainda teria outro. Não causei nenhum prejuízo a ela..."

Kesia, já recuperada do choque inicial, rapidamente puxou Olinda para trás de si, olhando aflita para a garota no centro da multidão, e disse com dificuldade: "Hera, Olinda é jovem, ainda é uma criança."

"Ha, 18 anos e ainda é uma criança?" Alan zombou: "Que criança grande."

"Você..." Kesia ficou vermelha de vergonha com a zombaria dele, mas não ousou responder.