Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1477

Ele conhecia bem a família Marques para saber se os parentes estavam realmente preocupados com a saúde do avô ou apenas temiam que o velho não resistisse, afetando seus próprios futuros.

Havia coisas que, mesmo compreendidas, não precisavam ser ditas. Desde que a aparência de harmonia fosse mantida, estava tudo bem.

Ele passou por Eloisa e foi até Edite, dizendo com uma voz firme: "Mãe, não se preocupe tanto."

Edite cobriu o rosto, sentindo-se terrivelmente ansiosa, sem conseguir dizer uma palavra.

Tito tirou suavemente o casaco e colocou sobre os ombros dela, murmurando: "O celular do vovô tem um número salvo como H. Lembro-me que ele mencionou conhecer um médico extremamente habilidoso e nunca salva números desconhecidos. Esse H deve ser o médico do qual ele falou."

"Já entrei em contato com o tal médico pelo celular do vovô. Ele me respondeu há duas horas, dizendo que estava a caminho. Vamos esperar mais um pouco."

Edite levantou a cabeça, preocupada, e perguntou: "Esperar vai adiantar?"

A garganta de Tito estava seca, incapaz de responder à pergunta dela.

Ele também não sabia se esperar seria útil.

Mas, no momento, não havia outra opção além de esperar!

*

Uma hora depois, o voo de Hera aterrissou no aeroporto de Cidade Milagre.

Ela desembarcou, puxou o capuz da jaqueta e seguiu para a saída do aeroporto.

Hera chamou um táxi na beira da estrada e, após entrar, informou o endereço do hospital. Só então tirou o celular do bolso.

Ligou o aparelho.

Sertório havia feito sete ou oito chamadas não atendidas.

Entre elas, havia também uma de Jorge.

Ela não retornou nenhuma das ligações, mas abriu o WhatsApp e enviou uma mensagem para Sertório, informando que havia chegado a Cidade Milagre e estava indo ao Hospital Liberdade para ver Jeferson.

A distância do aeroporto ao Hospital Liberdade era significativa e, somada ao horário de pico, pegou um engarrafamento.