Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1502

"Eu só a convidei para tomar um café, e eles tiveram a audácia de mandar alguém atropelar meu irmão!"

O celular flip foi jogado com força, se despedaçando ao atingir o chão.

Alguns pedaços do aparelho voaram para perto do motorista da Família Allende, que levou um susto, mas manteve a cabeça baixa, sem ousar emitir um som.

"Ha!"

Isolda estava à beira de um colapso de raiva.

Seu rosto, normalmente pálido, estava tão vermelho quanto um bife mal passado, com um toque azulado, e seus olhos, antes belos, agora eram gélidos: "Hera, você realmente se acha, hein."

Desde que se casara com a realeza, nunca havia enfrentado tamanha humilhação.

Hera praticamente estava esbofeteando-a na cara.

Que audácia!

Na sala de estar, os empregados e motoristas da Família Allende estavam tão assustados que não ousavam levantar a cabeça, tremendo de medo.

Isolda, por outro lado, andava de um lado para o outro, extremamente irritada.

Seu rosto estava branco de raiva, mas não ousava agir precipitadamente, pois ainda não sabia quem tinha atacado Jacinto Allende.

Seria a Aliança Sangue Vermelho ou... a Organização Brilhante?

Após breves três minutos de ponderação, Isolda ergueu o olhar e, com uma voz sutilmente ameaçadora, ordenou: "Descubra o que aconteceu naquele acidente de carro."

"Sim, senhora."

O motorista da Família Allende saiu apressado para cumprir a ordem.

*

Enquanto isso, em outro lugar.

Brunilda Hollanda e Sylvia Simões acabavam de voltar para o hotel.

Durante o caminho, ambas mantiveram-se em um silêncio absoluto.

Ao chegarem ao hotel.

Brunilda trancou-se em seu quarto, pegou o celular da bolsa e sentou-se.

Desde que encontrara Hera na associação de farmácia, seu rosto permanecia pálido e com um tom esverdeado, e seus lábios estavam marcados por mordidas, quase machucados.

[Brunilda, você chegou à associação de farmácia? Viu o Sr. Oscar?]

Ao abrir o celular, ela só viu uma mensagem de Remígio Hollanda. Mais ninguém a havia procurado.

Jorge, Sertório Dantas e o grupo sabiam que ela estava na associação, mas ninguém se importou.

Frustrada, Brunilda derrubou os objetos da mesa, olhou para o espelho, mordeu os lábios, e seus olhos brilharam enquanto pegava o celular de novo para enviar uma mensagem a Domingos Nunes.

Ela editou a mensagem com cuidado.

Alguns minutos depois.

O celular vibrou.

Brunilda pegou o aparelho quase desesperadamente, desbloqueou-o e abriu a nova mensagem.

Ela havia perguntado de forma sutil sobre a relação de Hera com a associação de farmácia.

A resposta foi curta e direta.

Brunilda respirou fundo, olhando para a mensagem de Domingos.

A resposta era bem ríspida.

Apenas uma frase.

[Por que você quer saber disso? Isso não é algo que membros comuns possam saber.]

As palavras "membros comuns" perfuraram profundamente o coração de Brunilda.