Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1506

A Família Santos estava toda reunida. Tito também havia esperado do lado de fora por quase duas horas, com o coração na mão, aguardando o resultado final.

“Doutor, meu avô...”

O remédio direcionado cd-3 que Hera trouxe era a única esperança para Jeferson. Se isso falhasse, teriam que considerar o pior.

Até Orfeu, junto com os outros, estava aguardando ansiosamente a resposta do médico, com o coração na garganta.

O chefe do departamento de oncologia do Hospital Liberdade tirou a máscara, dobrando-a cuidadosamente antes de colocá-la no bolso do jaleco. Ele sorriu aliviado para todos: “O Sr. Jeferson está bem!”

“O cd-3 realmente se mostrou eficaz, como os estudos do laboratório da associação de medicamentos indicavam. Bastou uma dose para o Sr. Jeferson começar a melhorar. Com o tratamento contínuo, acredito que sua condição ficará cada vez mais estável...”

As palavras dele foram como uma injeção de ânimo para a Família Santos.

Os olhos de Edite se encheram de lágrimas, e ela cobriu a boca com a mão, quase soluçando: “Está tudo bem, graças a Deus.”

Jeferson era o pilar da Família Santos.

Saber que ele estava bem era uma notícia maravilhosa para todos eles!

Eloisa abriu um sorriso largo, mais feliz do que qualquer um.

Ela olhou para Hera, dizendo com carinho: “Eu sabia que o médico que o Quincas recomendou era bom! Realmente, as aparências enganam, jovem ou não, a competência é o que importa.”

Os outros parentes da Família Santos concordaram rapidamente.

Tito forçou um sorriso, fingindo não lembrar que foi ela quem mais duvidou de Hera no início, questionando sua juventude e capacidade de tratar seu avô.

Agora que Hera conseguiu o remédio e os índices de saúde do avô estavam estáveis, todos eles estavam prontos para aplaudir.

Com uma mão no bolso, falou calmamente: “Perguntei ao pessoal da associação de medicamentos, e eles disseram que o remédio perde a eficácia se ficar fora do refrigerador por muito tempo. Mesmo que eu trouxesse tudo, não adiantaria. Combinei com eles de enviar uma nova dose a cada três dias, e alguém entrará em contato com vocês.”

Tito e Edite ficaram radiantes, agradecendo a Hera de várias maneiras.

Orfeu, ao ouvir Hera falar da associação de medicamentos com tanta familiaridade, lembrou-se de Brunilda, que também tinha ido lá, e se sentiu confuso e incomodado.

Nesse momento, o celular de Orfeu vibrou.

No corredor do hospital, quase ninguém prestou atenção nele.

Muito menos perceberam o toque do celular.

Orfeu, com o rosto sério, afastou-se, foi até o canto da escada, pegou o celular e olhou para baixo...