Era Diamante: Brilho romance Capítulo 159

O coração de Olinda acelerou, batendo tão forte que parecia que ia saltar pela garganta. Ela apertava os dedos desesperadamente e, sem perceber, deixou escapar: "Como pode ser ela?"

"Quem?" - Silvano agarrava-se a qualquer esperança como se fosse uma tábua de salvação, imediatamente prendendo o pulso dela ao perguntar.

"Pai, você está me machucando." - O pulso de Olinda parecia que ia se quebrar.

"Você sabe de alguma coisa?" - Silvano só conseguia pensar em salvar a empresa.

Kesia, igualmente ansiosa, a pressionou: "Olinda, você sabe de alguma coisa? Conte ao seu pai, ele está quase enlouquecendo."

Olinda lhe contou sobre o encontro com Hera no hotel naquele dia e também sobre o que Hera havia dito depois de ser provocada por ela.

Com a mente agitada e inquieta, ela perguntou: "Pai, foi a Hera?"

"Ela?"

Silvano reagiu com incredulidade em um primeiro momento.

Afinal de contas, o que era a Hera? Ela não passava de uma falsa herdeira hospedada na casa dele. Mesmo que ela tivesse encontrado seu pai biológico e ele tivesse um emprego decente, Hera não poderia ter causado uma crise na empresa com apenas algumas palavras.

No entanto, a imagem de Hera que ele tinha visto sem querer no Grupo Jewelry veio à sua mente.

Voltando ao quarto, sentou-se inquieto na cama, pegou o celular e, depois de muito pensar, encontrou o nome "Hera" - na agenda.

E fez a chamada.

Após um toque, uma voz fria e mecânica respondeu: "Desculpe, a chamada que você fez foi recusada."

O rosto de Silvano ficou verde de raiva ao lembrar que, por causa de um incidente na delegacia, Hera tinha bloqueado seu número!

Ele nem conseguia completar a ligação!

...

Enquanto isso, Hera, depois de acalmar o pequeno até que ele adormecesse, voltou para seu quarto.

Depois de tomar um banho.

E secar o cabelo.

Seu celular se acendeu sobre a mesa.

Ele entrou, fechando a porta atrás de si, com uma voz baixa e magnética: "Alarico já está dormindo. Fiz um suco de laranja para você, quer?"

Outro suco de laranja?

"... Deixe aí, por favor" - Hera colocou a mão na testa, sem entender por que todos achavam que ela gostava tanto de laranja.

Só porque ela fazia as pílulas com sabor de laranja, todos presumiam que ela gostava?

Sertório, com olhos que pareciam abismos escuros escondendo uma chama sombria, parecia ver verdades que ninguém mais via, embora Hera não tivesse dito nada.

"Acrescentei meia colher de açúcar, não está nem muito azedo nem muito doce."

Ele colocou o copo sobre a mesa e acidentalmente viu o laptop dela aberto, com a página da web limpa, exceto por alguns softwares de uso comum e, para sua surpresa, também um aplicativo de ações. Será que ela também trabalhava com ações?

Isso o surpreendeu.

E percebeu que as coisas que aconteciam com ela não podiam ser chamadas de "surpresas".

Talvez eles apenas não a conhecessem bem o suficiente.