Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1687

"Caramba, caramba!"

"Meu Deus, até os pelos do meu braço se arrepiaram! Um bilhão."

"Agora já são dez dígitos."

"Eu disse agora há pouco que esse era o maior lance do leilão da Continental Independente no último mês? Retiro o que disse. Esse leilão de hoje é, sem dúvida, o maior dos últimos três meses, talvez até de meio ano."

Várias pessoas puxaram o ar entre os dentes, surpresas.

A Continental Independente tinha dinheiro e poder.

Dezenas de milhões aqui eram como água sendo jogada no asfalto – por onde você olhava, só via carros esportivos de luxo… Mas ninguém era tão rico assim.

Um bilhão.

Esse número estava em outro patamar, bem diferente de uns meros milhões.

Mesmo nos leilões, não era algo que se via com frequência – talvez uma vez ou outra, e olhe lá.

"Alguém pode me dizer quem é essa garota?"

Finalmente, alguém começou a se interessar pela origem da Hera.

Afinal, o pessoal da Continental Independente costumava se achar superior, olhavam com certo desprezo para quem vinha de fora e raramente interagiam com outros grupos.

Mas Hera tinha conseguido atrair toda a atenção deles.

"Não sei, nunca ouvi falar. Parece que ela está aqui com a equipe de negociações científicas, é da terra do Z."

"O pessoal do Z está jogando pesado assim agora?"

……

Orestes, ao ouvir Hera dar o lance de um bilhão, sentiu as têmporas latejarem.

Mesmo tendo se preparado psicologicamente, quando a filha falou aquilo, foi como se toda a fortuna centenária da Família Hollanda fosse queimada em um instante – o coração dele até pulou uma batida.

Mas logo se recompôs e não ficou remoendo muito, dizendo para Hera: "Herinha, daqui pra frente, não dá pra aumentar tanto assim, tá? O máximo que a família pode juntar é mais trezentos milhões. Se passar disso, vai ter que pedir emprestado pro seu tio."

Ele ainda achava que Remígio Hollanda toparia emprestar, mas Sylvia e Orfeu provavelmente não.

Hera viu o estrangeiro da área VIP quase sair da sala batendo a porta.

Ela recolheu o olhar devagar, sentindo a pressão ao seu redor diminuir bastante. Tirou do bolso um cartão preto e entregou ao funcionário do leilão, dizendo num tom baixo e contido: "No crédito."

"Herinha, você...?"

Quando o funcionário do leilão se aproximou, Orestes tentou ficar na frente de Hera para negociar e pedir três dias para transferir o dinheiro.

Quem diria que Hera simplesmente tiraria um cartão bancário.

"Tudo certo," respondeu o funcionário, todo animado – adorava clientes tão decididos e generosos, foi correndo passar o cartão.

Orestes ficou parado olhando para o cartão, ainda meio sem entender nada.

Valentino Cardoso, por sua vez, deu um tapinha no ombro dele: "Orestes, a Herinha tem grana, viu."

"?"

Orestes olhou para ele com uma expressão vazia, claramente sem entender muito bem o que seria esse "a Hera tem grana".