Era Diamante: Brilho romance Capítulo 169

Henriques não tinha intenção de deixar Olinda se aproveitar dele ou de sua irmã.

No entanto, ele nunca imaginou que a situação ficaria tão ruim.

Ele queria defendê-la, mas acabou machucando Hera.

Naquele momento, ele sentiu como se uma mão invisível o estivesse estrangulando, seu humor chegou ao fundo do poço, e a culpa e o remorso quase o impediram de respirar.

Apertou firme seu celular.

Com os cantos da boca tensos, acessou sua conta e, impulsivamente, atualizou seu status.

[HenriquesV: Vocês realmente sabem o que aconteceu? Já conviveram com minha irmã? Conhecem ela de verdade? Por que todos vocês a criticam? Aos que me pedem desculpas, deixo claro: não vou me desculpar! Minha irmã não está errada, e eu sempre estarei ao lado dela! Se querem que minha irmã peça desculpas, então eu saio da mídia!]

O agente e seu assistente ficaram atônitos.

Como se o céu tivesse desabado.

De coração partido.

Cara, sabemos que sua família pode pagar e que você entrou para as artes mais por diversão, mas desistir por causa de sua irmã... isso é radical demais!

*

Henriques enfrentou os trolls da internet e ameaçou sair da mídia.

De repente, o assunto viralizou.

Na saída da escola, na Escola Milagre, muitos alunos espiavam disfarçadamente na direção de Hera.

Poliana e a Turma A naturalmente se reuniram ao redor dela, protegendo-a.

Indignados, disseram: "Hera, isso é ridículo! Marina tentou nos prejudicar com bilhetes anônimos e falhou. Como isso se transformou em nós praticando bullying contra ela?"

Sua presença parecia atrair todos os olhares.

A Turma A viu Sertório, conhecendo-o de outra ocasião, e discretamente disse a Hera: "Hera, seu namorado veio te buscar, nós não vamos te acompanhar até em casa."

Apenas Kayo, olhando para o impressionante homem ao longe, permaneceu em silêncio, com as mãos nos bolsos.

Hera, que já era quase alérgica à palavra "namorado" - quando os ouviu chamar Sertório assim, queria corrigi-los, mas corrigi-los não era seu estilo. Então, ela acenou para eles e caminhou em direção ao carro do outro lado da rua...

Desta vez, não foi Alan quem dirigiu.

Ele mesmo veio.

Hera entrou no banco do passageiro e colocou o cinto de segurança.

Notou um copo de água com gelo e limão ao seu lado, pegou-o surpresa e virou-se para perguntar: "Você comprou para mim?"