Era Diamante: Brilho romance Capítulo 17

Marina Paiva, mais próxima de Olinda, deu-lhe um cotovelada de inveja e, com admiração mal escondida nos olhos, sussurrou elogios: "Olinda, você é tão sortuda, tendo o Sr. Gouveia como namorado, tão bonito."

Erasmo era o ídolo da Escola Milagre, tendo ingressado no curso de Finanças da Universidade Castelo com uma pontuação impressionante de 678 em ciências. Dizia-se que na Universidade Castelo, ele também era considerado um dos mais cobiçados.

Além de ser inteligente, Erasmo vinha de uma família rica e era alto e bonito. Que garota não o invejaria?

Olinda corou e a empurrou timidamente: "Marina, não fale besteira".

Naquele momento, outra colega de classe que tinha vindo com elas perguntou sem pensar: "Olinda, sua irmã não vai se machucar pulando, vai?"

Erasmo sempre foi o orgulho da família, tendo crescido em meio a elogios. Os elogios dos amigos de Olinda não o impressionaram. Com um sorriso confiante, ele ouviu a pergunta e ficou intrigado: "Quem pulou?"

Foi então que ele notou a multidão na ponte, com várias pessoas incentivando alguém lá embaixo, sem dar atenção a elas.

Olinda, irritada com a intromissão, ao contrário de Marina, que sabia quando falar, agarrou sua manga e mordeu o lábio: "Minha irmã... ela pulou".

"Eu ia ajudar, mas não sei nadar bem... o médico disse que eu não posso ficar com frio, então pensei em chamar você, mas aí minha irmã pulou para me salvar."

Erasmo ficou surpreso.

"Sua irmã Hera pulou para salvar alguém?"

Olinda acenou com a cabeça, tentando parecer casual: "Eu nunca soube que ela sabia nadar..."

Com a água tão agitada, se uma onda a pegasse, ela não veria Hera na escola novamente!

...

Na margem, Hera se esforçava para arrastar uma criança desmaiada para fora da água, apoiando-se para subir. Ao ver o rosto roxo e desmaiado da criança, ela sabia que ela havia engolido muita água. Sem se preocupar com sua própria desarmonia, ela rapidamente se levantou para prestar os primeiros socorros.

Sertório, com o rosto tenso e sem dormir há três dias, os olhos vermelhos de cansaço, e até o rosário budista no pulso direito mal conseguia conter sua aura violenta.

"Diga-lhe que Alarico Dantas está tirando um cochilo e que o chamaremos mais tarde".

"Sim, Sr. Sertório."

Nesse momento, seu fone de ouvido tocou.

Sertório, com uma mão no volante e a outra atendendo ao telefone, disse: "Alô, você encontrou a localização exata da pessoa?"

"Encontramos." - Henriques, ciente da importância de Alarico para a Família Dantas, hesitou em como dar a notícia: "Sertório, vou ser honesto, não se exalte."

Os olhos de Sertório brilharam com uma frieza glacial: "Fale!"