Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1834

“Eu já mandei gente ficar de olho no porto.” Nos olhos de Urbano, um brilho assassino se acendeu enquanto ele pousava a xícara de café com força na mesa.

Com as pernas cruzadas, ele exalava uma aura de seriedade e perigo pelas sobrancelhas franzidas. Soltou uma risada fria: “Hum, não importa quem seja, vou garantir que ‘ele’ venha e não volte!”

*

No dia seguinte.

Hera saiu cedo de casa.

Em vez de ir ao hospital ver Galvão, ela foi a um clube privado silencioso no centro da cidade.

O clube tinha toda uma arquitetura oriental, algo raro em pleno bairro da Liberdade, onde cada metro quadrado valia ouro. Os pavilhões e jardins cuidadosamente dispostos, com fontes e lagos, mostravam que o dono dali tinha um gosto refinado.

Assim que Hera chegou, alguém veio recebê-la, observando-a com curiosidade e perguntando com um sorriso: “Bom dia, a senhorita é a Fontes?”

“Sim.”

Nesse dia, Hera não usava boné. Vestia uma camiseta branca com um moletom de manga curta por cima. O visual em camadas lhe dava um ar bonito e destemido.

Ela tinha saído de casa levando só o celular, passando uma impressão bem despreocupada.

O estilo dela não combinava em nada com o luxo do clube.

O garçom logo fez um gesto cortês: “Senhorita Fontes, a Sra. Zagallo já está esperando faz tempo, por favor, me acompanhe.”

Dizendo isso, ele foi na frente, mostrando o caminho.

O olhar de Hera ficou levemente sombrio; com uma mão no bolso, ela seguiu.

Os dois atravessaram um corredor longo, com diversas salas privadas de cada lado.

O garçom levou Hera até uma dessas portas, abriu para ela: “Senhorita Fontes, chegamos. A Sra. Zagallo está lá dentro.”

A decoração da sala era igual ao restante do clube—um estilo oriental marcante, com mesa de centro, poltronas e uma divisória entalhada com motivos florais.

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