Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1874

O Instituto de Pesquisa Primeiro, que pertencia ao Continental Independente, realizava seu processo seletivo a cada três anos, sempre no início de novembro. O objetivo era atrair pessoas cada vez mais brilhantes para o instituto, por isso o processo seletivo não se restringia apenas ao Continental Independente — candidatos de outros países e regiões também podiam se inscrever...

A seleção do Instituto de Pesquisa Primeiro daquele ano era particularmente especial.

No meio de outubro, alguém da Família Lacerda, que não participava do exame de admissão do Instituto de Pesquisa Primeiro fazia vinte anos, de repente reservou uma vaga.

O Instituto de Pesquisa Primeiro manteve a notícia em absoluto sigilo.

Todas as facções queriam descobrir quem era o indicado da Família Lacerda, mas até o final de outubro ninguém conseguiu descobrir a identidade da pessoa.

Isso trouxe um ar ainda mais misterioso ao processo seletivo daquele ano — todos aguardavam ansiosamente o momento em que o enigma seria revelado!

No dia 3 de novembro, era o prazo para os candidatos se inscreverem oficialmente no Instituto de Pesquisa Primeiro.

Todos os selecionados precisavam comparecer pessoalmente ao Instituto para entregar seus documentos pessoais. Após o registro, três dias depois, eles poderiam participar da prova oficial.

Quem não entregasse seus documentos seria considerado desistente e seu nome seria automaticamente excluído da lista...

Hera acordou bem cedo naquela manhã.

Ela lavou o rosto com água fria, trocou de roupa e desceu para tomar café da manhã.

Alan estava saindo da cozinha com uma bandeja de torradas. Ao vê-la descendo, cumprimentou-a com entusiasmo:

"Senhorita Fontes, bom dia! Coloquei seu café da manhã na mesa."

"Bom dia", respondeu Hera, puxando uma cadeira à mesa e pegando sua caneca, como de costume. Ao ver o leite quente dentro dela, sentiu uma leve dor de cabeça.

Coincidentemente, Jorge e Teotonio acabavam de acordar.

Jorge apareceu com um pijama azul-marinho, o cabelo pintado de roxo todo bagunçado como um ninho de passarinho — só mesmo o rosto bonito para salvar sua aparência, senão ele não seria diferente de um moleque de rua.

Bocejando, desceu as escadas, puxou a cadeira ao lado de Hera e sentou, ainda sonolento, cumprimentando-a:

"Hera, bom dia! Você acordou cedo hoje, hein?"

Teotonio, como sempre, estava impecavelmente vestido. Empurrou os óculos de aro dourado no nariz afilado, com aquele ar de vilão sofisticado, e também virou-se para falar com Hera de maneira gentil:

"Se não me engano, hoje você vai se inscrever no Instituto de Pesquisa Primeiro, não é? Senhorita Fontes, já decidiu como vai? Se quiser, posso te levar de carro."