Era Diamante: Brilho romance Capítulo 191

Mas quem não gostaria de ter pernas saudáveis? Mesmo com apenas cinco anos de idade, nascido na família Dantas, ele já entendia as nuances das relações humanas.

Hera passou a mão pelos cabelos macios dele, com uma expressão ao mesmo tempo terna e concentrada: "Você confia em sua irmã?"

Alarico olhou nos olhos dela e, de repente, as lágrimas começaram a cair como chuva, ele chorou copiosamente, com dor e sofrimento, soluçando e com a voz rouca, ele disse: "Irmã, minha perna esquerda está doendo muito".

"Isso vai passar logo" - Hera sentiu como se um punho invisível estivesse apertando seu coração, ela nunca havia sentido tanta raiva e compaixão ao mesmo tempo.

Ela apenas continuou acariciando sua cabeça, abraçando-o e dizendo suavemente: "Não vou deixar nada te acontecer, pode confiar."

Ela não fazia promessas à toa, se prometeu, tinha que cumprir!

Depois de acalmar o menino chorão, Hera tirou um pote de chiclete do bolso e o ofereceu a ele, dizendo que ele poderia comer quantos "doces" - quisesse, e que ela havia comprado mais balas de uva para que ele pudesse comer uma sempre que sentisse muita dor ou desconforto.

Ao ver Alarico se acalmar gradualmente, ela pegou suas coisas e disse ao homem na sala: "Vou sair".

Sertório nunca tinha visto Alarico desmaiar assim em público, e seu coração doeu ao perceber que, se sua perna ficasse incapacitada, sua vida estaria arruinada.

Ele mordeu os lábios finos, e, raramente decidindo não segui-la, apertou os olhos sanguinários e murmurou: "Tudo bem, te espero aqui."

Enquanto tirava o celular do bolso.

Hera não sabia com quem ele pretendia falar.

Mas isso não importava; ela só conseguia pensar na perna de Alarico.

Ao sair do quarto, os olhares das pessoas ao redor imediatamente se voltaram para ela.

Erasmo foi o primeiro a perguntar com voz grave: "Hera, Alarico está bem?"

Sua perna estava quebrada e ele ainda estava perguntando se estava tudo bem? Hera quase riu da ironia, mas, em vez disso, lançou-lhe um olhar frio que foi direto ao ponto.

Hera lhe deu um tapa, girando o pulso, com uma onda de raiva nos olhos, parando na frente dela, e perguntou: "Foi você quem empurrou Alarico escada abaixo?"

"..." - Olinda recuou, com medo, com os Gouveias presentes, ela certamente não admitiria, com uma voz suave tentou explicar: "Eu não empurrei. Ele que caiu, eu tentei segurá-lo, mas não consegui, e também caí, machucando meu joelho."

Hera riu friamente, desafiando-a: "Olinda, você acredita mesmo no que está dizendo?"

Olinda ficou vermelha de raiva, insistindo: "Eu não menti! Eu sei que você não gosta de mim, mas eu não menti!"

"Huh."

Hera, com um olhar frio e dominante, elevou-se sobre ela, olhando para baixo com desdém, sua voz parecendo vir de longe.

"Se você mentiu ou não, eu descobrirei depois que curar a perna de Alarico. Se você o empurrou..."