Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1988

Xavier levantou a cabeça rapidamente e lançou um olhar discreto para ele.

Emanuel semicerrava os olhos, exalando perigo no olhar: "Ela já desprezou minha boa vontade várias vezes, insiste em não voltar e ainda faz questão de ignorar o nome da Família Onofre em público. Eu não vou tolerar isso para sempre. Desta vez, ela vai aprender uma lição comigo!"

"Continental Independente não é um lugar onde ela pode fazer o que quiser!"

O coração de Xavier batia acelerado; ele queria dizer algo em defesa da garota, mas, diante daquela situação, não ousou abrir a boca.

Afinal, desta vez, a Família Onofre tinha acabado de ser humilhada publicamente no Primeiro Instituto de Pesquisa por causa das ações de Hera.

Mafalda tinha sido desmoralizada.

No fundo, era como se a Família Onofre tivesse levado um tapa na cara diante de todos.

O prestígio da Família Onofre tinha sido duramente abalado.

Por isso, Xavier não tinha coragem de defender Hera.

Emanuel fechou os olhos, claramente insatisfeito. Na verdade, ele não tinha nenhum carinho especial por Hera, mas era difícil aceitar que um talento como aquele não estivesse a serviço da família. Ele apertou os lábios finos num traço rígido, depois instruiu Xavier: "Sobre o aniversário da Mafalda, aquele que você me comentou... repensei e, por coincidência, estarei disponível nesse dia. Já que ela me convidou, acho melhor eu ir."

Com isso, deixava claro que pretendia prestigiar Mafalda!

Antes, quando queria que Hera voltasse, não tinha dito nada parecido.

Xavier ergueu rapidamente a cabeça, viu que Emanuel continuava de mau humor e não ousou se alongar: "Sim, senhor."

"Depois, vou pessoalmente entregar um convite para o Diretor Almeida. Quero ver se ele estará disponível e pode comparecer." Emanuel continuou, já decidido a dar total apoio a Mafalda.

Com elegância, serviu primeiro a xícara da garota, estendeu para ela e arqueou a sobrancelha, dizendo: "Desta vez vai ter Ganoderma no leilão."

Hera abaixou a cabeça e tomou um gole do café.

Sertório conhecia bem o gosto dela; não colocou açúcar no café, então ficou amargo, mas era do jeito que Hera gostava. Ela tomou mais um gole, e quando levantou a cabeça, ouviu o homem mencionar o leilão subterrâneo e o Ganoderma.

Ela colocou a xícara na mesa, um pouco surpresa, olhou de lado para ele e perguntou suavemente: "Você tem certeza de que vai ter Ganoderma neste leilão?"

"Tenho." Sertório respondeu preguiçosamente, fitando-a com seus olhos profundos e falando sem pressa: "Já confirmei, o Ganoderma pertence a uma família pequena da Continental Independente. Eles estão passando por dificuldades financeiras e decidiram vender algumas relíquias. O Ganoderma desta vez não perde em nada para o de Cidade Milagre. Hera, interessada?"

Hera bateu levemente a aba do chapéu com a ponta do dedo, lançou para ele um olhar aborrecido e retrucou: "…Você não pode me chamar de outro nome?"