Era Diamante: Brilho romance Capítulo 1997

Até que cada um deles escolheu suas três pedras, e no instante em que se cruzaram, ele falou para a moça: "Primeiro Instituto de Pesquisa não é fácil de entrar, espero que você não se arrependa."

Hera achou que ele fosse dizer outra coisa, virou-se e respondeu com aquele jeito despreocupado: "Boa sorte pra nós!"

Os dois se despediram sem muita simpatia.

Emanuel saiu de cara fechada.

…

A aposta nas pedras era um jogo muito peculiar do Continental Independente.

O fator sorte era enorme nesse tipo de aposta.

E, além disso, dependia muito do olhar afiado de quem participava!

Emanuel, já com uma certa idade, tinha certeza absoluta de que seu faro para apostar em pedras jamais perderia para alguém tão jovem.

Ele escolheu suas três pedras com muita confiança, aguardando apenas Hera terminar sua seleção.

Hera foi rápida, praticamente terminou ao mesmo tempo que ele.

Como ambos já haviam feito suas escolhas, o próximo passo era chamar os especialistas para cortar as pedras diante de todos e ver o que havia dentro.

Jorge dizia que não estava nervoso, mas na hora sentiu o coração apertado e perguntou baixinho para Sertório: "Sr. Sertório, será que a Hera vai se dar bem?"

"Hã?" Sertório respondeu com uma entonação arrastada, nem olhou para ele, mantendo toda a atenção nos movimentos do palco.

Logo, o leilão subterrâneo já tinha preparado dois profissionais para começar a trabalhar nas primeiras pedras.

Primeiro, vinham a lavagem das pedras.

A pedra que Hera escolheu era menor do que a de Emanuel e, por fora, não tinha lá uma boa aparência, era toda irregular, nada chamativa.

Depois da lavagem, começaram a polir e lustrar seguindo as linhas da pedra.

Aquela era a primeira pedra escolhida por Hera e Emanuel, todos estavam ansiosos pelo resultado.

O leilão subterrâneo inteiro ficou em silêncio, todos atentos a cada gesto dos trabalhadores no palco.

Em pouco tempo, as duas pedras estavam polidas e brilhando.

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