Era Diamante: Brilho romance Capítulo 205

Sertório entregou Bolinho Pequeno para Alan e pediu para ele levar o garoto para a cama dormir. Enquanto isso, serviu um copo de água para Hera e o entregou.

Seus dedos, esbeltos e atraentes, seguravam o copo de vidro de uma maneira que o tornava ainda mais charmoso. Hera piscou, com a voz rouca de cansaço: "Obrigada."

Então, pegou o copo de suas mãos e bebeu toda a água de uma só vez, sentindo-se reviver.

Estava exausta, tão cansada que não queria falar. Colocou o copo na mesa e disse aos dois na sala: "Vou subir para descansar um pouco."

"Pode ir, vou preparar uma canja para você. Quando estiver pronta, eu te chamo," Sertório disse, tirando seu casaco e revelando uma malha preta fina por baixo, cujas linhas definidas da cintura pareciam seduzir quem quer que olhasse.

Henrique franziu a testa ao observar.

Mas Hera estava tão cansada que não tinha forças para apreciar, apenas murmurou um agradecimento e subiu as escadas.

...

Lá embaixo.

Henriques observou Hera subir as escadas e, ao ouvir o som da porta se fechando no andar de cima, ele rapidamente seguiu para interceptar o homem que estava indo para a cozinha, com as mangas dobradas."Sr. Sertório, o que exatamente aconteceu esta tarde? Como o Alarico acabou caindo, e como a Hera acabou fazendo uma cirurgia nele?"

Ele tinha ficado aterrorizado quando soube que Hera tinha operado Alarico naquela noite.

Alarico era o tesouro da família Dantas, se algo desse errado durante a cirurgia, como Hera poderia arcar com as consequências?

Sertório tirou fígado de porco e camarões do refrigerador, passando por Henrique para entrar na cozinha, onde amarrou o avental com habilidade e começou a lavar os ingredientes sob água corrente.

Enquanto isso, Henrique não parava de falar ao seu lado: "Sr. Sertório, você poderia pelo menos me dar uma resposta? O que está acontecendo?"

Expulso da cozinha, Henrique mal podia se sentar, querendo encontrar alguém para perguntar, mas naquela grande mansão, não havia uma alma viva que lhe desse atenção.

Sentou-se no sofá por um momento, assistindo a pessoa na cozinha terminar de preparar a canja e subir as escadas.

Ele se levantou rapidamente.

Pronto para seguir e perguntar mais uma vez.

Foi quando viu o celular de Sertório sobre a mesa, que começou a iluminar-se com uma chamada.

"Quem está ligando a esta hora da noite?" Henriques murmurou enquanto caminhava em direção ao telefone. Ele pegou o telefone e olhou, sua boca se contorceu com desdém.