Era Diamante: Brilho romance Capítulo 2109

O que Lea dissera antes, se era ou não uma indireta para eles, não importava.

Experimentos nunca dependiam de lábia.

Os dados do experimento jamais enganavam.

Por isso, Hera não levava a sério aquele discurso cheio de justiça de Lea, pois não precisava fazer tanto estardalhaço.

Assim que o resultado saísse, quem estava certo ou errado ficaria claro como água.

Ficar falando demais era só desperdício de saliva.

"Não precisa dar atenção pra ela." Nixon, que pensava o mesmo, terminou de arrumar a bancada do laboratório, aproximou-se e colocou as coisas ao lado de Angelica. Disse: "O que importa no experimento é o resultado."

Angelica assentiu: "Eu sei que o resultado é o que conta. Mas será que não deveríamos revisar tudo de novo no final? Não estou muito segura."

"Hera está supervisionando, pode confiar." Agenor também se juntou ao grupo, sorriu e demonstrou total confiança em Hera.

Com essas palavras, Angelica se acalmou, e ficou esperando com os outros três pelo término do experimento de Lea e seu grupo, para então comparar os resultados.

O grupo de Hera terminou primeiro e, como ainda era preciso esperar o resultado do grupo de Lea, ela não ficou conversando com Angelica e os outros. Em vez disso, foi até sua bolsa, pegou o celular e, com o aparelho na mão, procurou um canto tranquilo, encostando-se casualmente na parede para mexer no telefone.

Já fazia duas horas que não olhava o celular.

E havia várias mensagens acumuladas.

Uma delas era de Umberto, perguntando se ela estava participando de alguma competição.

Depois havia mensagens de Valdemar Pessoa, que parecia ter ouvido boatos por meio de Umberto, tentou ligar para ela, mas como não atendeu, mandou mensagens também.

Hera deu uma olhada e, além das mensagens do instituto de pesquisa, uma chamou especialmente sua atenção.

Era de Hélder, enviada uma hora atrás.

【Lu: Ultimamente, além da Família Onofre, vários outros grupos estão investigando você. Tome cuidado para não passar dos limites.】

Hera semicerrava os olhos, que pareciam conter um fogo selvagem e sombrio.

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