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Era Diamante: Brilho romance Capítulo 2115

Institutos de pesquisa nunca foram lugares onde só esforço bastava para se alcançar o sucesso.

Pelo contrário, ali era um reduto de gênios.

Gilberto percebera o potencial deles, dera-lhes aquela oportunidade, mas não tinha intenção de favorecê-los; tudo seria decidido na base da competência.

Depois que ele entrou na sala...

Caio, radiante, parabenizou os três: "Vocês arrasaram! O jeito do orientador deixou claro que ele reconhece a capacidade de vocês."

"Nem eu esperava por isso..." Agenor ainda estava tomado pela surpresa, com as pontas dos dedos tremendo.

Caio então colocou a mão no ombro de Agenor e sorriu: "Relaxa, amigo. Se o orientador resolveu dar uma chance, é porque aposta em vocês. As chances de ficarem são grandes!"

"Tomara."

Assim que terminou de falar, Agenor olhou involuntariamente na direção de Hera, sentindo o coração bater mais forte, cada vez mais certo de que sua escolha tinha sido a correta.

Se não fosse por Hera, talvez ele, Nixon e Angelica ainda fossem o grupo motivo de piada do instituto.

Jamais teriam a chance de se apresentar diante de tantos chefes de laboratório.

Ele estava emocionado, e nesse turbilhão de sentimentos, prometeu a si mesmo que, nos próximos seis meses ou um ano, se esforçaria ao máximo para não desapontar Hera, que tanto lutara por aquela oportunidade!

*

Agenor e seus colegas estavam, claro, radiantes, e até Abel foi cumprimentá-los pela conquista.

Do outro lado, porém, Lea e seu grupo estavam em clima completamente diferente.

Desde que perdera o experimento pela manhã, Lea permanecera de cara fechada, fazendo tudo em silêncio.

O clima ao redor dela era pesado, ninguém ousava falar alto.

O motorista da Família Ferreira já a aguardava.

Assim que ela apareceu, o motorista apressou-se em abrir a porta do carro.

Lea estava no pior dos humores; abriu a porta e só então percebeu que havia alguém no banco traseiro.

Surpresa, olhou para a elegante senhora sentada ali: "Mãe? O que faz aqui?"

Katarina Sampaio Ferreira se ajeitou no banco, abrindo espaço para a filha. Sem dar maiores explicações, olhou para ela com preocupação: "Por que saiu tão cedo? Achei que só saía às seis."

Lea fechou a porta e, ao ouvir a pergunta, lembrou dos momentos desagradáveis do dia.

Seu olhar se fechou, mas não comentou nada sobre o que ocorrera no instituto, mudando de assunto: "Acho que estou gripada, resolvi sair mais cedo."

"Você está gripada?" Katarina tocou a testa da filha, sentindo a temperatura normal, e ficou aliviada. "Quando chegarmos, vou pedir para a cozinheira preparar um chá de gengibre pra você. Vai te fazer bem."

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