Era Diamante: Brilho romance Capítulo 214

Sob a pressão coletiva dos fãs e dos "marinheiros" de Olinda em Olinda, a opinião pública na internet já começava a se inclinar a favor dela.

Henrique, sendo o queridinho do público, com fãs conhecidos pela sua ferocidade, a manobra dela no máximo serviria para limpar sua própria imagem, sem afetar Henrique.

Mas Hera estava sendo duramente criticada.

Alguns tolos na internet seguiram a onda e começaram a acusar Hera de querer ganhar fama às custas de outros.

Escola Milagre.

Rafael e Poliana estavam voltando da mercearia para contar a Hera sobre como Olinda estava ganhando destaque online.

Hera, com um pão na boca, caminhava desleixadamente pela rua, meio ouvindo, meio comendo enquanto eles falavam sem parar ao seu lado.

"Olinda é tão calculista. Ela costumava ser tão próxima de Marina, como se fossem irmãs de verdade. Agora que Marina foi condenada, ela nem mesmo apareceu para visitá-la uma vez. Em vez disso, ela está ocupada promovendo a si mesma. É nojento até a medula!", reclamou Poliana.

"É, ela realmente é desprezível."

Até Rafael, que geralmente é mais contido, não pôde deixar de comentar sobre o drama entre as garotas.

Hera apenas ergueu uma sobrancelha. Ela não tinha descansado bem na noite anterior e ainda estava se recuperando de uma dor de cabeça matinal, ouvindo os dois reclamando só piorava as coisas. Ela mordeu o pão, respondendo de maneira desinteressada: "Mas ela sempre foi assim, não é?"

Sempre buscando subir, nunca desistindo.

Essa era Olinda.

Por fora, uma flor delicada, mas por dentro, uma planta carnívora.

Olinda só conseguia fazer suas manobras porque tinha um bom berço, como na vez do prêmio, quantas famílias comuns podem pagar por aulas de piano?

Hera só faltava uma oportunidade!

Assim que ele terminou de pensar, deu de cara com alguns estudantes da Turma B rodeando Olinda, caminhando em sua direção.

Poliana, como se enfrentasse um grande inimigo, sussurrou rapidamente para Hera: "Olinda está vindo."

Hera estava a mais calma, segurando seu pão, mordeu um pedaço lentamente, seu rosto bonito e pálido mostrando uma expressão quase fria, como se não colocasse Olinda, que estava novamente em destaque, em seus olhos.

Enquanto isso, Olinda, vendo de longe a figura desafiadora com um pedaço de pão na boca, seu rosto se empalideceu ligeiramente, parando em seus passos. Com uma leve franzida de sobrancelhas, ela disse aos que estavam ao seu lado: "Eu acabei de lembrar que esqueci algo na sala de aula, não vou mais à mercearia, podem ir sem mim."