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Era Diamante: Brilho romance Capítulo 2237

A mão esquerda dela ainda estava enrolada em gaze, e o sobretudo bege claro envolvia seu corpo visivelmente mais magro, dando-lhe um ar bem mais abatido.

Mas a sua presença continuava imponente.

Mafalda mordeu o lábio, o olhar brilhando de inquietação enquanto fitava a entrada do instituto. Ela reprimiu com força a insatisfação e o ódio nos olhos, apertando a palma da mão, e entrou passo a passo.

...

Hoje, todo mundo estava no instituto.

Muitos já tinham ouvido dizer que ela voltaria para buscar suas coisas.

Vários comentavam sobre a expulsão dela e de Lea do instituto.

Mafalda ouvia pelo caminho todo tipo de cochichos chegando aos seus ouvidos.

"Mafalda veio buscar as coisas. Poxa, quem diria que acabaria expulsa? Até pouco tempo eu achava que ela ia entrar no laboratório de nível 8, mas, de repente, já foi expulsa. Que situação lamentável!"

"Lembro quando a Hera entrou no instituto, a Mafalda ficou pressionando para nenhum grupo de novatos acolher a menina, e só o grupo 10, o mais fraquinho e esquecido, teve coragem de aceitar a Hera... Agora pouco, todos do grupo 10 ficaram no laboratório de nível 8 e a Mafalda, que antes era toda poderosa, acabou expulsa do Primeiro Instituto de Pesquisa. Isso é o famoso ‘um dia é da caça, outro do caçador’... Não dá pra ser arrogante demais."

"Se ela não tivesse pegado tão pesado com a ‘rainha dos novatos’, nada disso teria acontecido. O grupo 1 dela era o melhor, se a Hera tivesse entrado lá, quem estaria no laboratório de nível 8 agora seria a própria Mafalda. Não precisava ter se desgastado desse jeito só pra garantir uma vaga..."

"Dizem que ela é o maior gênio da Família Onofre em cem anos, mas acho que não chega aos pés daquela ‘rainha dos novatos’. Se ela fosse tão talentosa assim, por que não conseguiu entrar no laboratório de nível 8? O diretor não a teria dispensado."

"Pura propaganda."

"Sempre achei que, comparada com a Hera, Mafalda não era tudo isso. A diferença entre as duas é enorme."

Ela recebeu os papéis em silêncio, levantou a cabeça e estava prestes a falar.

Fáusio se adiantou: "Eu tentei te defender."

Mafalda olhou para ele.

No rosto sempre rígido de Fáusio, passou por um instante um traço raro de irritação, mas logo ele voltou ao habitual distanciamento impessoal: "O diretor e os outros insistiram na sua expulsão. Eu sozinho não pude fazer nada. Ninguém ficou do meu lado."

Mafalda apertou mais forte os arquivos nas mãos, abaixou a cabeça e respondeu em voz baixa: "Eu sei, obrigada, professor."

Ao ver a Mafalda tão ‘obediente’, Fáusio sentiu uma raiva silenciosa crescer por dentro.

Ele tinha encontrado uma aluna promissora, investiu tempo e dedicação, e agora, de uma hora para outra, perdeu tudo. Quem ficaria contente com isso?

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