Era Diamante: Brilho romance Capítulo 2312

"Ah." Esse "ah" do Jorge foi cheio de significados.

As orelhas do Teodoro até ficaram vermelhas; ele não olhou para Jorge de jeito nenhum e falou para o Sertório: "Sr. Sertório, por favor, me acompanhe."

Ele foi à frente guiando o caminho, e Sertório e os outros dois o seguiram.

Teodoro usou o convite da Organização Brilhante para levá-los para dentro.

No trajeto, passaram sem nenhum problema.

Logo chegaram à área de visitação da seleção.

O Primeiro Instituto de Pesquisa ocupava um terreno enorme. Além da parte acima do solo, quase todas as áreas de teste ficavam no subsolo, com um sistema de verificação rigoroso.

Dessa vez, Umberto tinha escolhido uma área de testes específica dentro do Primeiro Instituto de Pesquisa.

Diferente dos antigos laboratórios de nível 1 a 8, este era um espaço separado, mais ou menos do tamanho de um estádio de futebol.

Além da arquibancada para os visitantes do lado de fora.

Bem em frente à área de visitação, havia uns vinte pequenos laboratórios do mesmo tamanho. Esses laboratórios tinham uma diferença em relação aos comuns.

A parede que dava para a área de visitação era toda de vidro, permitindo que quem estivesse do lado de fora visse claramente cada movimento lá dentro.

"Sr. Sertório, o pessoal do Primeiro Instituto de Pesquisa disse agora há pouco que a Senhorita Fontes não consegue nos ver aqui de fora. Parece que é para protegê-los de qualquer distração durante os experimentos."

Teodoro, que chegara antes deles, deu uma breve explicação sobre o que viam.

Jorge fez um estalo com a língua, coçou o queixo e disse: "Agora entendi! Eu estava me perguntando, será que eles não se preocupam que o barulho da gente falando aqui fora atrapalhe quem está lá dentro?"

A avó Ferreira franziu as sobrancelhas e logo desviou o olhar, não conseguindo esconder a expressão de desagrado no rosto.

Ela então lançou um olhar nada amigável para o laboratório 9, onde estava Hera. A garota mexia calmamente nos utensílios do laboratório, como se não sentisse nenhuma pressão.

Já Mafalda, sorteada para o laboratório 1, mesmo tentando manter o equilíbrio emocional, não conseguia enganar olhares tão experientes como os da avó Ferreira e sua turma. Em um instante, perceberam a linha do maxilar tensa sob a fachada de tranquilidade dela – sinal de que, por dentro, não estava nada calma.

Só pela postura, dava para ver quem estava mais confiante.

Com uma pontinha de inveja, a avó Ferreira se aproximou, virou-se para o homem maduro sentado à sua esquerda e sorriu: "Já vou adiantar meus parabéns para o Sr. Onofre."

Osvaldo virou levemente a cabeça, lançou-lhe um olhar indiferente e respondeu, após uma pausa: "Avó Ferreira, a seleção do sucessor ainda nem começou."

Mas a avó Ferreira, já calejada pela vida, não se sentiu nem um pouco constrangida; continuou animada e natural: "Quem não sabe que a Mafalda de vocês conseguiu vários resultados inovadores ultimamente? Ela sozinha fez mais descobertas do que o Instituto inteiro nesse tempo. Com ela aqui, será que ainda resta algum suspense sobre quem vai ser o sucessor do Umberto hoje?"