Era Diamante: Brilho romance Capítulo 2392

"Fechaduras com mecanismo geralmente têm apenas uma chave. Se não abre, não abre...", disse Sertório, olhando para ela com surpresa.

Hera ergueu as sobrancelhas e mostrou-lhe o buraco da fechadura: "Veja o formato dela. Não parece o brasão do líder da família Onofre?"

Sertório abandonou o tom de brincadeira e pegou a caixa para examinar com seriedade. Ele percebeu que o formato peculiar do buraco da fechadura realmente se assemelhava ao brasão do líder da família Onofre, como a garota havia dito. E, conectando isso ao fato de que a dona da caixa era Pandora... tudo começou a fazer sentido.

Ele devolveu a caixa à garota e perguntou em voz baixa: "Onde você guardou o brasão? Vou pedir para o Alan trazer para você."

"Deve estar no meu quarto. Deixe-me pensar...", Hera realmente apoiou a cabeça na mão e pensou por um momento. Então, ergueu o olhar e disse, como se tivesse se lembrado: "Se não estiver na gaveta da minha escrivaninha, está na gaveta da mesa de cabeceira, ou talvez em uma mochila que não uso mais... Peça para o Alan procurar, deve estar em um desses lugares."

Sertório não esperava que ela deixasse o símbolo da liderança da família Onofre jogado por aí de qualquer maneira. Sentindo-se um pouco exasperado, mas não totalmente surpreso, ele se virou para sair e disse: "Acho melhor eu mesmo ir. Alan é meio avoado, talvez não encontre suas coisas."

"Espere", Hera o chamou de repente, quando ele estava prestes a sair.

Sertório se virou, sem entender por que ela o chamara, mas parou e perguntou: "Ainda precisa de algo?"

Os olhos claros e escuros de Hera o encararam por um longo tempo antes de desviar o olhar. Então, ela perguntou em voz baixa: "Você não está mais bravo?"

Sertório ficou surpreso por um momento, depois soltou uma risada irritada. Com um sorriso nos lábios finos, ele disse em tom provocador: "Ah, então a Hera sabe que eu estava bravo? Pensei que a Hera nunca se importasse com o que nós pensamos."

Sempre que estava de bom humor, ele a chamava de Herinha; quando estava de mau humor, chamava-a de Hera. Era tão óbvio que, a menos que sua inteligência estivesse comprometida, ela seria capaz de perceber se ele estava bravo ou não.

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