Era Diamante: Brilho romance Capítulo 25

Além disso, ao transferir-se para o terceiro ano do ensino médio, em escolas como a Escola Milagre, independentemente de você ter ou não contatos, há um exame de divisão de turmas. Sua irmã acabou de passar para a Turma B, e suas notas não são suficientes para a Turma A. Em vez de ser colocado em uma turma inferior, como a S, seria melhor procurar outro lugar. Não há necessidade de forçar a entrada em um círculo diferente...

Hera ouviu pacientemente até ele terminar: "Já terminou? Quem disse que eu só poderia entrar na Turma S?"

"Você por acaso conseguiria entrar na Turma A?!" Silvano, internamente cético e incapaz de salvar sua face, disse: "...Hera, estou pensando no seu bem!"

"Você está pensando no bem da Olinda, não é?!" Hera respondeu com indiferença fria: "Olinda disse que não quer estudar na mesma escola que eu?"

"Olinda não me disse nada."

Na verdade, Olinda havia sugerido, de maneira sutil, que não queria que Hera fosse para a Escola Milagre.

Hera, sem rodeios, desmascarou sua falsa preocupação: "Não vou mudar de escola. Se Olinda realmente não quer estudar na mesma escola que eu, você pode pedir para ela mudar."

"Hera!" Vendo que ela não o obedecia, Silvano repreendeu-a, irritado: "Sua irmã tem problemas de saúde, levou tanto tempo para se adaptar ao ambiente escolar, o que você está dizendo..."

"Estou apenas sendo honesta."

Hera não deu importância à sua raiva: "Ela já tem uma vaga garantida no Royal College of Art, as notas do vestibular não importam. O programa de talentos é perfeito para ela, se ela quer ir, deixe-a ir. Quanto a mim... você não precisa se preocupar!"

O celular continuava tocando incessantemente, e Hera, cansada da discussão, contornou-o, dizendo: "Tenho algo para fazer, se não precisar de mais nada, estou indo."

Silvano ficou verde de raiva, vendo sua figura desaparecer no hall do primeiro andar, e ao longe, pareceu ver um homem vindo ao seu encontro na esquina do corredor.

Isso só fez com que ele ficasse ainda mais insatisfeito.

Mas, mantendo sua dignidade, não foi atrás dela em público para continuar a discussão, apenas se afastou por enquanto, planejando encontrar outra oportunidade para conversar seriamente com Hera.

Quando estava saindo, esbarrou em Henriques, cuja beleza era tão notável que ele não pôde deixar de olhar mais uma vez, curioso.

Esse rosto lhe parecia familiar, como se o tivesse visto na televisão, alguém famoso, talvez?

O que uma celebridade estaria fazendo no Hospital Milagre?

Será que estavam gravando algum programa por perto?

...

Ela estava prestes a subir quando foi encurralada contra a parede.

Sertório, com sua altura imponente, lançava uma sombra sobre ela como uma montanha, envolvendo-a em um sentimento de domínio e pressão que a fez arrepiar.

"Não era para me chamar de irmão?"

Sua voz, sedutora e provocante, era mortal!

O que ele estava dizendo?

Hera, confusa, levantou a cabeça e encontrou-se com um par de olhos vastos e profundos. Os olhos escuros, carregados de uma aura predatória, pareciam querer absorvê-la.

"O irmão vai te levar lá para cima."

Sertório segurou sua mão com firmeza, seus lábios finos esboçando um sorriso zombeteiro e insolente, agindo de forma imprevisível, como se não permitisse que ela se afastasse, sua mão grande envolvendo completamente a dela.

Ele recolheu toda a sua aura e, em seguida, voltou àquela postura indolente, como se nada mais importasse: "Vamos embora."