Era Diamante: Brilho romance Capítulo 2595

Desta vez, Sertório usou seu jato particular.

Assim que o avião pousou no aeroporto da Continental Independente, Hera recebeu uma ligação de Valdemar Pessoa: "Sim, acabei de chegar. Falo com você quando desembarcar..."

Jorge desceu primeiro.

Ele tinha muita bagagem e estava pedindo a Alan para ajudá-lo a carregar.

Os dois, juntos, arrastaram uma mala grande para fora. Jorge ergueu a cabeça e viu a garota, com uma bolsa de ombro preta, descendo do avião com facilidade. Ele enxugou o suor do rosto e não pôde deixar de sentir inveja: "Hera, você não comprou nenhuma lembrancinha?"

Hera ajeitou a alça da bolsa: "Não comprei, por quê?"

Ela só havia comprado um broche de coruja para o pequeno, não teve tempo de ir às compras.

Jorge balançou a cabeça: "Por nada."

Ele disse com um sorriso: "Desta vez, trouxe muitas lembrancinhas dos Estados Unidos. Sabe aquelas marcas de cosméticos americanas que são boas? Trouxe alguns kits para minha família. Depois, dê uma olhada no que você quer, não se acanhe."

Alan ainda estava no compartimento de bagagem, pegando as coisas dele. Vendo-o parado ali, conversando tranquilamente com Hera, ele o puxou: "Sr. Werneck, não enrole, não consigo fazer tudo sozinho!"

"Eu não disse que ia enrolar", respondeu Jorge, teimoso, mas acabou sendo arrastado à força por Alan.

Hera, vendo-o ser levado, desceu do avião.

Nesse momento, o telefone de Valdemar tocou novamente.

Ela olhou para o celular, mas não atendeu.

Virou-se e viu o homem que saíra do avião logo atrás dela.

Sertório, como sempre, parecia elegante e sereno. Um suéter fino de listras bege caía perfeitamente em seu corpo, atraindo a atenção de todos.

Alto e de pernas longas, ele se aproximou de Hera em poucos passos. Olhou de relance para Jorge e Alan, que se esforçavam para carregar a bagagem, enfiou as mãos nos bolsos e, com um ar nobre e preguiçoso, disse à garota: "Antes de voltarmos, vamos comer alguma coisa. O que você quer comer?"

O celular na mão esquerda de Hera vibrou novamente. Ela ainda não atendeu, desligou a chamada, ergueu a cabeça para olhá-lo e disse: "Podem ir vocês. Eu preciso ir primeiro ao Instituto de Pesquisa."

Sertório já tinha visto o nome de Valdemar piscando na tela do celular dela e imaginou que Umberto Almeida a estivesse procurando. Ele não disse nada, foi até Alan pegar as chaves do carro e voltou para dizer à garota: "Eu te levo lá."

Hera olhou para o telefone, que tocava mais uma vez com a chamada de Valdemar, massageou a testa e o seguiu: "Certo."

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