Era Diamante: Brilho romance Capítulo 266

Mas ela simplesmente não conseguia encarar o olhar dilacerante da Sra. Gouveia, tampouco ousava ver a reação de Erasmo ao seu lado.

Só tinha um pensamento na cabeça.

Acabou!

Tudo estava acabado.

Sua reputação estava destruída.

A família Gouveia certamente não a aceitaria mais.

Ao menos a Sra. Gouveia não a perdoaria facilmente.

Tudo que ela tinha estava arruinado.

*

Poliana ficou atônita e não conseguiu se conter: "Nossa, o que a Hera estava digitando no computador? Eu só vi os símbolos piscando na tela, parecia uma fórmula matemática..."

Rafael, entre o desdém e a resignação, sussurrou em resposta: "Isso era programação".

"A Hera parece ter criado um programa na hora, inovou aquele vídeo, e então você viu..."

O vídeo, que claramente havia capturado um transeunte por acaso, de repente ficou claro.

Poliana, percebendo o que Hera havia feito, fez uma pausa e disse: "Você consegue escrever um programa como esse na hora?"

"Então, por que dizem na Internet que os programadores sofrem tanto, perdendo o cabelo enquanto ainda são jovens? A Hera parece ter achado isso muito fácil, ela resolveu em minutos."

Rafael não sabia o que dizer, pois ele próprio estava perplexo, e apenas murmurou vagamente: "Cada um na sua".

Ele ainda estava tentando entender o que estava acontecendo com Hera!

Alan também estava atônito, virou a cabeça com um olhar complicado para o homem ao seu lado e sussurrou: "Sr. Sertório, o senhor sabia disso?"

Anteriormente, quando a Srta. Fontes havia demonstrado seu conhecimento médico, o Sr. Sertório havia sabido diante dele, calmo como sempre.

E agora, Sr. Sertório também sabia?

...

Lá dentro.

Olinda já não aguentava mais e começou a chorar.

Kesia a abraçou, olhando para a jovem desafiadora e histérica enquanto a acusava: "Hera, por que você tem que ser tão dura com Olinda? Mesmo que Olinda tenha empurrado o garoto sem querer, o que isso importa? Você cresceu com Olinda, ela não é mais importante do que aquele menino?"

Ela observou a outra desconectar despreocupadamente o celular da porta USB, seu rosto bonito sem expressão, como se sua raiva, humilhação e indignação fossem apenas gafanhotos pulando, incapazes de perturbar a superfície da água.

"É, não é mais importante."

"Ela não deveria ter dito aquela frase."

Coxo.

Que nojo.