Era Diamante: Brilho romance Capítulo 276

"Então era isso que ele disse sobre não preparar um 'presente de aniversário'?!"

O Sr. Sertório queria dizer que, se ninguém mais preparasse presentes, o dele se destacaria, certo?!

Naquele momento, Henriques se arrependia amargamente. Como ele pôde ser tão descuidado?!

Ele sabia que o Sr. Sertório tinha segundas intenções com a Herinha. Como pôde pensar que o Sr. Sertório perderia essa oportunidade de se destacar?!

Entretanto, por mais que se arrependesse, ele não podia contar a Hera tudo o que Sertório havia feito. Não era por falta de desejo, mas por falta de coragem... O Sr. Sertório era alguém que ele não se atrevia a provocar.

Ele só podia observar, impotente, enquanto Hera abria a caixa enfeitada, sobre a qual repousava uma pedra que parecia bastante comum no cetim azul profundo.

Ele viu Hera levantar a pedra, examinando-a de todos os ângulos, até que ela levantou a cabeça, com os olhos negros e brilhantes, e perguntou: "Isto é... um meteorito?"

Henriques não disse nada.

Ele achava que era uma pedra qualquer.

Com um leve sorriso nos lábios finos, Sertório disse suavemente: "Você não disse que queria as estrelas do céu? Como não posso colher uma estrela, trouxe-lhe uma que caiu na terra. O que acha, gostou?"

Hera de fato não esperava que uma frase dita ao acaso fosse levada a sério por ele, que realmente lhe desse uma 'estrela' de presente. Ela sentiu algo indescritível, como se de alguma forma lhe devesse algo.

"Sim, gostei."

Na verdade, ela só tinha falado por falar, mas quem não gostaria de receber uma verdadeira 'estrela'?

Brincando com o meteorito em suas mãos, Hera pensou no que sua tia Elsa havia dito sobre ter comprado um diamante bruto na cor azul-pavão na África do Sul. Seria perfeito para botões de punho masculinos...

Enquanto ela brincava com o meteorito, seu celular vibrou levemente, indicando uma nova mensagem.

Ela baixou os olhos, com uma expressão de desinteresse controlado. Em comparação com o longo discurso de Silvano, ela respondeu de forma sucinta.

[HF: Já decidiu, Olinda? Uma perna ou a Royal College of Art?]

Depois de enviar a mensagem, como se fosse uma pedra atirada ao mar, ela não se importou mais e colocou o celular de volta na mesa.

Se Silvano ainda esperava apelar para os sentimentos, ele que não se incomodasse.

Ela e a Família Fontes já não precisavam jogar esse jogo emocional.

Todos eram adultos, e se era para romper, que rompessem de vez, sem tentar colar o que foi despedaçado, porque as marcas da ruptura sempre estariam lá.

Ela e a Família Fontes definitivamente não estavam no mesmo caminho, e ela não estava disposta a tolerar mais nada deles.