Era Diamante: Brilho romance Capítulo 298

Dimas olhava para sua própria irmã, que ainda se enganava, e sentia uma dor de cabeça terrível.

Se não fossem filhos da mesma mãe, ele até duvidaria se sua irmã realmente pertencia à Família Carrara, ou se talvez sua mãe tivesse esquecido de lhe dar um cérebro ao nascer!

Com uma expressão séria, ele retorquiu a Kesia: "Você diz que ela não tem futuro, mas como então vocês acabaram precisando vender a casa para pagar dívidas?"

"Lembro que quando Hera estava com vocês, a casa era cheia de vida e vocês até planejavam abrir uma filial na Cidade Liberdade. Ela mal saiu e, em menos de seis meses, vocês estão a ponto de vender a casa?"

Kesia e Silvano pareciam sufocados, com os rostos vermelhos e sem conseguir falar uma palavra.

Os fatos falavam por si!

Kesia, ainda não querendo admitir a derrota, murmurou: "Isso é porque ela usava a própria beleza para seduzir homens por aí!"

Aquele jovem que tinha invadido o camarote deles não era um dos conquistados por Hera?

Dimas só conseguia pensar em como ela desperdiçava seu potencial e disse com seriedade: "Mesmo que ela dependesse dos outros, o que importa o processo? O importante é que ela está bem agora, enquanto vocês parecem desamparados!"

"Como você ainda não entende! Não importa se ela conseguiu por suas habilidades ou beleza, se você não tivesse sido tão parcial e a tratasse bem desde o início, a Família Fontes não estaria nessa situação..."

Parecia que a acusação de plágio era uma vingança posterior de Hera!

Ela também não mencionou ter empurrado Alarico escada abaixo, quebrando sua perna, e jogava toda a culpa da perda da vaga no Royal College of Art na questão da música.

Dimas, que passava a maior parte do tempo na Cidade Liberdade e não entendia esses pequenos conflitos na Cidade Milagre, sabia que sua sobrinha tocava piano desde pequena e até tinha passado no décimo nível de piano. Ele acreditava que ela tinha capacidade de escrever uma música, então acreditou em cerca de sessenta por cento do que ela disse, deixando os outros quarenta por cento para a sua desconfiança de que a história não era tão simples quanto parecia.

Seu semblante se suavizou ainda mais enquanto perguntava: "O que aconteceu, aconteceu. A vaga está perdida. Não importa mais quem escreveu a música. O que importa é que você está no terceiro ano agora. Já que a transferência direta não é mais uma opção, você tem alguma universidade em mente?"

Olinda pensou sobre como foi forçada a se transferir da Escola Milagre para a Escola Salvador e lembrou-se de quando viu um professor da Universidade Castelo ir pessoalmente recrutar Hera ao sair da escola. Determinada, ela ergueu a cabeça, seus olhos brilhantes transbordando uma mistura de beleza e teimosia, e declarou: "Eu quero passar no vestibular da Universidade Castelo!"