Era Diamante: Brilho romance Capítulo 311

De fato, o que ele queria era perguntar se ela voltaria para jantar à noite.

A primeira mensagem era para perguntar se ela voltaria para jantar, e a segunda, se ela queria que fossem buscá-la.

Ela baixou os olhos, enviou uma resposta e colocou o celular no modo silencioso, fechando os olhos, concentrando-se.

...

Na mansão.

Henrique ainda esperava uma resposta de Hera. Ao ver o celular de Alarico iluminar-se, perguntou imediatamente: "E aí, Herinha disse se ela vai voltar para casa à noite?"

Alarico, igualmente ansioso, abriu a mensagem e seus olhos se encheram de decepção, murmurou: "A irmã disse que vai voltar mais tarde e que não precisamos esperar por ela, nem buscá-la."

Henrique ficou um pouco desapontado, mas mais preocupado: "Ela não disse onde está indo? Ou com quem vai se encontrar?"

Alarico, sem ânimo para responder, pressionou os lábios e abraçou seu celular, se isolando.

Henrique, cheio de preocupação, sem encontrar consolo, foi procurar Sertório.

Com uma expressão preocupada, disse: "Herinha também não disse para onde foi, nem que horas volta. Eu me ofereci para buscá-la, mas ela não quis. Com quem você acha que ela foi se encontrar?"

Sertório esteve ao redor deles o tempo todo, mas não participou da troca de mensagens com Hera, apenas ouviu ocasionalmente o que enviavam e o que Hera respondia.

Ao ouvir isso, ele levantou as pálpebras, desviando o olhar do laptop à sua frente, e com uma expressão serena disse: "Um parente."

"Um parente?" Henrique repetiu instintivamente suas palavras, uma expressão complicada surgindo em seu rosto bonito, olhando fixamente para ele, incrédulo: "Sr. Sertório, você realmente acredita nisso?"

" Herinha não tem parentes para se encontrar. Ela cortou laços com os Fontes, então não pode estar indo ver os Silvanos. Nossos avós e meus pais não estão na Cidade Liberdade, que tipo de parente mais velho ela poderia estar encontrando?"

Quanto mais Henrique falava, mais suspeito se tornava, angustiado como uma formiga em uma panela quente, girou em círculo e voltou, dizendo: "...ela não estaria namorando, estaria?"

Dezoito anos é exatamente a idade da rebeldia.

Henrique estava inquieto, seus olhos brilhantes fixos no homem à sua frente, perguntou ansiosamente: "Sr. Sertório, você acha que devo ligar para Herinha e perguntar?"

Sertório o observava andar de um lado para o outro, como uma mosca sem cabeça, chegando a conclusões estranhas, seus olhos estreitos e a voz grave: "Se não quer ser considerado chato, eu aconselho você a não ligar."

Essas palavras atingiram Henrique em cheio.

Já com o celular na mão, ele hesitou, agora incerto.

Ah, queria ligar para a irmã, mas tinha medo de ser rejeitado, o que fazer?

Henrique estava pensando em postar no Instagram para perguntar aos seus seguidores se eles já haviam enfrentado uma situação parecida, questionando como um irmão deve agir para proteger a irmã da melhor forma, sem ser rejeitado por ela.

No entanto, ele se lembrou da última vez em que, agindo por impulso, fez uma postagem no Twitter que acabou causando problemas para Hera. Decidiu, então, conter sua impulsividade, franzindo a testa enquanto tentava entender o que estava errado.

"Sr. Sertório, você não está preocupado?"