Era Diamante: Brilho romance Capítulo 61

Cidade Milagre era uma cidade de segunda linha, mas o Hospital Liberdade sempre estava cheio de movimento.

Quando Hera pegou um táxi para o Hospital Liberdade, já eram quase seis da tarde, o sol começava a se pôr no oeste, e o calor do crepúsculo ainda era intenso.

Ela carregava uma sacola plástica que tinha acabado de buscar com Norberto, estampada com o nome de uma frutaria qualquer, dentro havia algo que parecia tanto com um fungo quanto com carne, balançando dentro da sacola.

Alan estava acompanhando Sertório enquanto procuravam pelo médico de Alarico no andar de baixo. Alan percebeu uma pessoa carregando uma sacola de frutas e indo em direção à ala de internação.

"Não é a Senhorita Fontes?", perguntou.

Sertório, que até então estava com as mãos nos bolsos e mordiscava um palito para deixar de fumar, mostrando um ar de impaciência e uma aura quase feroz, levantou os olhos ao ouvir o comentário.

De fato, viu aquela silhueta esguia e um tanto sinistra perto do elevador.

Alan perguntou curioso: "A Senhorita Fontes também tem algum conhecido internado aqui?"

Que coincidência.

Sertório se lembrou do mocotó que ela o levou para comer na noite anterior, tinha uma ideia, com voz baixa e calma disse: "Deve ser um parente mais velho que ela conhece."

Alan olhou para ele surpreso.

Caramba, Sr. Sertório, você sabe até disso?!

No entanto, Sertório não olhou para ele, desde que Hera apareceu, seu olhar não se desviou nem por um momento.

Ela estava na entrada do elevador vestindo o moletom azul que ele havia comprado, que batia na altura das coxas, provavelmente com um shorts por baixo, revelando suas pernas longas e retas. O azul realçava sua pele, fazendo-a brilhar na multidão, uma simples silhueta já atraía todos os olhares...

Sertório estreitou os olhos, reprimindo um desconforto.

Planejando em sua mente, disse a Alan: "Prepare algumas calças jeans femininas para enviar à mansão."

"Ah?" Sr. Sertório, por que falar de calças jeans agora?

Alan, confuso, mas obedecendo, assentiu: "Entendi."

Alan assentiu, concordando prontamente.

Nesse momento, o elevador chegou.

Eles viram Hera com a sacola da frutaria entrar no elevador com a multidão, sem tempo de se aproximar para cumprimentá-la e ver o que ela realmente carregava...

Alan parecia um pouco decepcionado, apesar de achar improvável que Hera tivesse um Ganoderma tão valioso, ele ainda queria ir até lá para ver. Ele olhou para o homem atraente ao seu lado e disse: "Sr. Sertório, depois de ver o médico, vamos direto encontrar o jovem mestre?"

Ah, o menino também é uma pena, tão jovem já sem mãe, e seu próprio pai é um oportunista sem vergonha. Se não fosse pelo avô e pelo Sr. Sertório que o acolheram, forçando-o a adotar o sobrenome da mãe e criando-o como se fosse seu próprio filho, o menino teria sofrido muito nas mãos de seu pai biológico.

E ainda por cima, tem gente querendo se aproveitar do menino para se conectar com a Família Dantas.

Sertório pensou nas pessoas no quarto de hospital naquele momento e perdeu a paciência. Sem dar face, ele respondeu: "Depois que eles forem embora!"

"Vai, verifica em que andar a Hera está."