Era Diamante: Brilho romance Capítulo 685

Enquanto conversavam, a porta do quarto do hospital foi batida.

Uma voz feminina fria e distante ecoou, com um tom selvagem: "Desculpa, cheguei atrasada."

Vários pares de olhos se voltaram para olhar.

Isaac, sem necessidade de apresentações, já havia encontrado Hera duas vezes. Ao ver o rosto marcante da moça na porta, conseguiu manter a calma.

Para Teotônio e Geralda, era a primeira vez que viam Hera.

A garota que apareceu era ainda mais jovem do que imaginavam!

Seu moletom preto destacava sua figura esguia, com pernas longas e retas, e um boné de beisebol adornava sua cabeça, revelando um rostinho delicado e excessivamente belo.

Sua pele era muito branca, lembrando porcelana, chamativa demais.

Henrique Hollanda, essa prima em segundo grau, era inegavelmente bela!

Essa foi a primeira impressão de Teotônio, que após sua surpresa inicial, só restou preocupação.

Ele não esperava que Hera fosse tão atraente, e pelo seu visual e aura, claramente não era do tipo que se afundava nos estudos.

Será que ela realmente tinha a habilidade, como Isaac dissera, de bloquear um ataque cibernético e contra-atacar invadindo o computador do adversário?

Ele estava cético.

Hera, sem saber o que eles pensavam, apenas notou que havia algumas pessoas a mais no quarto do hospital, mas não demonstrou grande reação. Tirou os fones de ouvido e entrou, levantando uma perna após a outra.

"Senhorita Fontes." Alan a cumprimentou respeitosamente ao vê-la.

"Hm," Hera respondeu, esfregando a testa e falando com ele numa intimidade casual: "O trânsito estava um caos, fiquei presa por meia hora."

Alan riu, tocando no nariz e respondendo com bom humor: "Eu imaginei que fosse o trânsito. Se não, você teria me mandado uma mensagem."

Isaac estava preocupado que ela não conseguisse lidar com o problema, e explicou gentilmente: "É um código para um sistema de direção autônoma, bastante complicado. Veja se consegue fazer algo, mas não tem problema se não conseguir..."

Afinal, apesar do talento de Hera, ela tinha apenas dezoito anos e um futuro cheio de possibilidades pela frente.

Não havia necessidade de desmotivar uma mente brilhante por causa de um código.

Hera, com um brilho frio em seus olhos, soltou um 'hm' disperso, estalou os dedos para relaxar e mergulhou na complexa tarefa de programação.

Dez minutos se passaram.

Ela permaneceu em silêncio.

Vinte minutos depois.

A jovem continuava a digitar, com uma expressão desleixada e nenhum comentário.