Era Diamante: Brilho romance Capítulo 714

“Ninguém tem tempo?” Teotonio olhou para todos ao redor, e cada pessoa desviava o olhar ao encontrar o seu, claramente relutantes.

Ele realmente não esperava que ninguém estivesse disposto a acompanhar Hera em uma visita ao Instituto de Pesquisa nº 9. Após uma rápida olhada, sentiu um peso no coração, massageou a testa, sem saber direito como explicar a situação para Hera.

“Talvez...”

Sertório tinha ligado especialmente para ele, pedindo que cuidasse bem dela. E agora, logo após desembarcar, ele já havia deixado Hera em uma situação desconfortável duas vezes.

Independentemente da capacidade de Hera em ajudar o Sr. Fagundes, aquela situação era um tanto quanto desagradável.

Teotonio estava ocupado, com muitas coisas para resolver, e estava prestes a sugerir que talvez ele mesmo encontrasse um tempo...

Foi quando alguém no meio do grupo se adiantou.

Com timidez, levantou a mão: “Sr. Teotonio, eu tenho tempo. Que tal se nos próximos dias eu acompanhar a Senhorita Fontes?”

Hera realmente não se importava se alguém a recepcionasse ou não, e nem esperava que alguém se voluntariasse. Ela ergueu levemente os olhos, com um olhar desafiador, e viu um homem de aparência comum levantando a mão.

Ao encontrar seu olhar, o homem a cumprimentou com um aceno de cabeça respeitoso, sinalizando um cumprimento amistoso e disse: “De qualquer forma, eu não tenho muito o que fazer. Se a Senhorita Fontes não se importar, eu estou disponível...”

Teotonio, preocupado em não encontrar ninguém, ficou aliviado ao ver um voluntário e virou-se para buscar a opinião de Hera: “Hera, o Augusta está bem para você?”

Ele conhecia Augusta, também membro do departamento de desenvolvimento, que havia entrado no Instituto de Pesquisa nº 9 junto com Geralda. Sua capacidade era mediana, e ao longo dos anos, não havia apresentado grandes resultados.

Diferentemente de Geralda, que, apesar da pouca idade, já havia feito nome no Instituto de Pesquisa nº 9.

Augusta normalmente não chamava muita atenção.

Durante o trajeto, Augusta cumpriu sua função diligentemente, introduzindo a Hera os detalhes sobre o Instituto de Pesquisa nº 9.

Hera, que não havia dormido bem, mesmo tendo conseguido cochilar por três horas no avião, ainda somava menos de cinco horas de sono desde o dia anterior. Segundo seus planos iniciais, ela queria descansar um pouco durante o trajeto até o Instituto de Pesquisa nº 9, fechando os olhos para relaxar ou mexendo no celular.

No entanto, devido à presença de Augusta no mesmo veículo, ela se viu forçada a ouvir o homem, que falava sem parar ao seu lado, como se estivesse recitando um mantra.

“Senhorita Fontes, o Instituto de Pesquisa nº 9 é dividido em duas áreas principais: uma é o instituto de pesquisa, responsável pelo desenvolvimento tecnológico e gerenciamento. A outra é a agência de inteligência, focada na coleta de informações...”

“O Sr. Fagundes é um mestre na área de biotecnologia, faz parte do corpo de pesquisa, e nós ficaremos na parte do instituto durante nossa estada.”

"No Instituto de Pesquisa, as regras são bastante estritas. Depois das nove da noite, basicamente não é permitido sair, e o acesso é controlado por um sistema de reconhecimento na entrada. Você conhece a tecnologia de biometria? Aqui, utilizamos a tecnologia de coleta da íris para o controle de acesso, que é considerada uma das mais avançadas tecnologias de segurança do mundo. Além disso, foi uma das primeiras inovações implementadas pelo Instituto de Pesquisa nº 9, relacionada diretamente ao Gerente Pessoa, sendo esse o primeiro grande feito após sua entrada no instituto..."

Hera ouviu ele falar como se ela não soubesse nada sobre tecnologia, encolhida em seu lugar, claramente irritada, começou a procurar seus fones de ouvido com a intenção de colocá-los.