Era Diamante: Brilho romance Capítulo 723

Ela aceitou ajudar dessa vez por consideração a Sertório, mas depois realmente não teria mais tempo.

O ar pareceu congelar por um segundo inteiro.

Geralda demorou um pouco para perceber o que ela havia dito, e seu rosto subitamente ficou vermelho como um fígado de porco, com as mãos apertando a palma.

“Cof cof.” Foi aí que Teotonio, com um sorriso que mais parecia uma zombaria, tossiu, quebrando o impasse, e olhou para a garota desafiadora, dizendo: “Hera, vamos lá, eu te levo até o Sr. Fagundes.”

Ele não conseguia entender por que Geralda de repente decidiu pedir desculpas a Hera, mas, claramente, Geralda tinha batido de frente com alguém que não dava para dobrar dessa vez!

A irmã mais nova da família Henriques Hollanda era dura na queda!

Não é à toa que Jorge gostava dela.

Uma palavra: selvagem!

Esse jeito de ser, na verdade, era bem legal.

“Hum.” Hera respondeu displicentemente e seguiu, com uma mão no bolso, uma silhueta tão bela quanto imponente, e ainda abaixou o boné.

Geralda ficou parada lá, sem conseguir se recuperar por um bom tempo.

*

O acesso ao Instituto de Pesquisa nº 9 era extremamente restrito.

Depois de passar por uma porta com reconhecimento de íris, ainda havia uma porta com verificação de impressão digital antes de entrar de fato no instituto.

Ao entrar, a atmosfera séria era completamente diferente do exterior.

As pessoas dentro usavam uniformes brancos, carregando cadernos de dados, ocupadas com suas tarefas.

Mesmo que um grande grupo entrasse, as pessoas de dentro agiam como se não vissem, sem levantar a cabeça ou olhar em sua direção.

Teotonio guiou todos até a frente de um laboratório de vidro, parando e dizendo a ela: “Hera, espera aqui, vou chamar o Sr. Fagundes.”

“Hum.” Hera encontrou um lugar para se sentar, sem mostrar nenhum interesse em olhar ao redor, tirando seu celular.

Ele até tinha pensado que, se Hera estivesse curiosa, poderia continuar falando sobre as conquistas do Instituto de Pesquisa nº 9, como a tecnologia de reconhecimento de íris.

Mas ela não mostrou o menor interesse, deixando-o sem ter o que dizer.

Alan, que não se importava com a conversa, pegou uma garrafa de café de um armário e a entregou a Hera, dizendo baixinho: “No Instituto de Pesquisa nº 9, só temos café, Senhorita Fontes. Espero que não se importe em beber um pouco.”

Ele, que passava bastante tempo ao lado do Sr. Sertório e de Hera, conhecia bem os gostos da moça. Hera não gostava de bebidas como café ou chá com leite, preferindo água ou água com limão.

No instituto de pesquisa, praticamente todos eram daqueles que viravam a noite trabalhando em pesquisas, e era comum, às vezes, ficarem sem dormir por um dia inteiro.

A sobrevivência era graças ao café para se manter acordado e alerta.

Por isso, era mais fácil encontrar café do que água mineral no instituto.

Hera não tinha preferência, levantou a cabeça, aceitou o que lhe foi oferecido e, educadamente, disse a ele: "Obrigada."

Alan sentiu um calor no coração, o rosto sempre tenso relaxou e ele sorriu para ela: "De nada."