Era Diamante: Brilho romance Capítulo 75

As pessoas se viraram e viram uma jovem de cerca de 18 anos, ofegante, caminhando em sua direção. Ela vestia uma camiseta com capuz e jeans cinza-escuro, com botinhas nos pés, exibindo suas pernas longas e bem torneadas. Parecia ter corrido até ali; sua testa ainda estava coberta de suor fino, e ela respirava com dificuldade, apoiando as mãos nos joelhos, com os olhos ardendo como fogo selvagem.

"Eu vim."

Helena olhou para ela, atônita, com as lágrimas esquecidas em seu rosto pálido, claramente surpresa: "Hera?"

Alan, que vinha logo atrás, também estava perplexo, coçando a cabeça sem entender a situação, e se virou para o homem ao seu lado, dizendo: "Sr. Sertório, o que está fazendo com a Srta. Fontes?"

Isso é uma piada?

Não parece ser!

Hera não era do tipo que brincava.

Embora fosse jovem, ela era mais séria do que seu irmão, o Sr. Hollanda.

Nessa situação, ela não tinha motivos para brincar.

Mas o que ela estava dizendo não era o mesmo que uma piada?

"Ela é apenas uma estudante do ensino médio, que conhecimento ela teria sobre medicina? Cirurgia cerebral não é como cortar uma melancia, ela chega como se pudesse fazer algo assim, isso não é arrumar confusão?"

Sertório levantou levemente as sobrancelhas, seus olhos semi-cerrados e seus lábios finos em um sorriso suave: "Heh." - Interessante.

Ele achava que a Hera só parecia diferente das outras garotas, mas agora ele viu que não era impressão dele, ela realmente era única.

Hera estava lá, mas ela parecia um enigma!

Helena cobriu a boca, implorando para ela não falar assim, balançando a cabeça freneticamente: "Não fale essas coisas, nada de falar em morrer, você é jovem, seu tio não merece, ninguém merece que você faça isso."

Os olhos de Hera eram lindos, com um formato que misturava o charme dos olhos amendoados com a elevação dos olhos de fênix, dando-lhe uma aparência travessa, especialmente agora, com as sobrancelhas relaxadas e um ar de desafio.

Ela era selvagem demais!

Ela ajudou Helena a se sentar em uma cadeira próxima, olhando para baixo, com seus longos cílios lançando uma sombra sobre seus olhos, falando suavemente: "Eu sei o que você e Lucas significam para mim. Não se preocupe, não deixarei Lucas morrer".

Helena, com os olhos marejados, segurou sua mão, sem conseguir falar, apenas repetindo: "Hera, não vale a pena, nós não fizemos nada por você."

Hera se endireitou, enxugando as lágrimas do rosto: "Pare de chorar".

Depois de acalmar Helena, ela se virou, com as mãos atrás das costas, o olhar dividido entre selvageria e determinação: "Mudar de hospital ou continuar esperando não são opções viáveis neste momento, você não tem escolha. Deixe-me tentar".