Era Diamante: Brilho romance Capítulo 811

A policial franzia a testa, olhando com um olhar complexo para a moça sentada ali, que parecia não ter nada de especial, mas depois pausou em seu rosto delicado demais, dizendo: "O que você deveria ter feito primeiro era ligar para a polícia, em vez de lutar com eles desarmada."

Uma garota sendo cercada e atacada por vários bandidos, e no fim todos eles estavam no chão, gemendo de dor... Essas cenas eles só viam em filmes de ação, nunca na vida real!

A policial simplesmente não conseguia entender como uma garota tão frágil e delicada poderia fazer algo assim.

"Não deu tempo," Hera respondeu calmamente, seus olhos escuros encontrando os dela com um ar despreocupado, mas sem desrespeito, mostrando respeito: "Da próxima vez, eu tentarei."

Da próxima vez, eu tentarei!

Policial: ...

Ela não estava ignorando a policial, então por que ela sentia como se não pudesse continuar a conversa? Seria uma ilusão???

"Eu sei que naquela situação era muito perigoso, você provavelmente não teve tempo de chamar a polícia, mas eles estavam armados e você estava sozinha. Se não deu para chamar a polícia, você poderia ter pedido ajuda às pessoas ao redor, tinha muita gente na frente do hospital, seria melhor do que você, sozinha, enfrentar vários homens..." A lógica da policial parecia sólida.

Hera permaneceu em silêncio, sem contestar, apenas baixando os olhos, sem muita emoção, fria e irritada.

Foi então que.

Mário, que vinha caminhando em sua direção, chamou seu nome: "Senhorita Fontes!"

Hera levantou a cabeça, ainda sem perceber, quando de repente uma mão agarrou seu braço, puxando-a para cima e a examinando cuidadosamente, com um tom de voz que mal conseguia esconder a severidade: "Você está machucada? Tem alguma dor?"

O homem exalava um leve cheiro de menta misturado com o aroma de cigarro, mas era um cheiro fraco, o que indicava que ele fumava pouco.

Ela se sentiu tensa, olhando instintivamente para Sertório e seu grupo.

O homem tinha uma presença distinta, era óbvio que não era alguém sem influência.

Olhando para o lado, viu Alan, e quando viu Henriques, sentiu sua têmpora pulsar, apertando o caderno em sua mão.

Henriques!

Não podia ser aquele famoso ator, podia?

Ao olhar para Hera novamente, sua percepção dela mudou. Ela tinha pensado que se tratava apenas de um caso comum de jovens delinquentes causando problemas, mas agora, parecia que havia muito mais por trás disso...