Era Diamante: Brilho romance Capítulo 943

Sertório apoiou a mão na mesa, batucando os dedos sobre a madeira, recostou-se na cadeira, relaxou os ombros, e observou sem piscar a jovem ao seu lado, perguntando: “E aí, o que você acha? Topa comer essa refeição?”

Ele tinha uma boa ideia do que passava na cabeça do Sr. Vargas.

A Faculdade de Medicina Tradicional raramente produzia um talento como Hera, se fosse ele, provavelmente também não resistiria à tentação de se gabar.

O velho tinha até ligado para ele, dizendo para levar Hera para jantar em casa naquela noite.

Hera tinha acabado de comer a feijoada que ele preparou, e já estava um pouco cheia, então largou o garfo, balançou as pernas, toda relaxada: “Depende, a gente vê na hora. Não sei se vou ter tempo.”

Os dois trocavam ideias, deixando Jorge completamente confuso, até que ele não resistiu e perguntou: “Hera, quem é seu professor?”

Ele pensou um pouco, porque, por causa de Hera, ele sabia um pouco sobre a Faculdade de Medicina Tradicional da Universidade Castelo, pelo menos conhecia umas duas pessoas.

Ele achou que o professor de Hera fosse o diretor da Faculdade, Miguel.

Miguel era alguém de quem ele já tinha ouvido falar. Não era tão astuto quanto seus colegas Thiago e Marga, um pouco mais rígido.

Era um desperdício um talento como Hera estar sob a tutela dele.

“Na verdade, eu conheço…” Ele estava prestes a perguntar se era Miguel, pois conhecia um mestre de Medicina Tradicional ainda melhor.

Foi quando Alan, com uma voz distante, interrompeu: “Ah, Sr. Werneck. Não precisa apresentar, a professora de Medicina Tradicional da Senhorita Fontes é o Sr. Vargas, e o professor da disciplina complementar é o Sr. Cardoso.”

“...” Jorge engoliu em seco, sem conseguir prosseguir.

Olhando para Hera, que espetáculo de moça!

Alan, como se não bastasse, com uma expressão impassível, deu mais uma estocada no coração de Jorge: “Sr. Fagundes também já disse que gostaria de ter a Senhorita Fontes em seu laboratório, mas ela recusou. Senhorita Fontes disse que não tinha tempo, não podia se comprometer.”

“??” Jorge virou-se para olhar para Hera, com uma expressão que valia mais que mil palavras.

Alan disse que o Sr. Fagundes era do Instituto de Pesquisas Nº 9, um lugar sempre envolto em mistério, operando discretamente e sem alarde. Muitos fora do círculo não tinham clareza sobre o que realmente era o Instituto de Pesquisas Nº 9.

Belmira e os outros não sabiam quem era Sr. Fagundes. Pelo olhar de Jorge, eles puderam imaginar que ele era do mesmo calibre que Sr. Vargas e Sr. Cardoso, outros grandes nomes que só poderiam ser referidos como mestres.

Hera, por outro lado, não prestava muita atenção na conversa. Olhou para o celular ao receber uma mensagem de Elsa Barros e, virando-se para o homem ao seu lado, disse: "Depois de comer, eu não vou com vocês para o karaokê. Tenho algo para resolver."

Ela havia estado ocupada com os exames nos últimos tempos, e após o vestibular ainda teve que cuidar da cirurgia de Lucas. Já fazia um ano, e ela não tinha encontrado tempo para criar novos esboços para a SEVEN, mesmo com tia Elsa já tendo cobrado. Hoje, sem falta, ela precisava arranjar um tempo para isso.