Erro que Inicia romance Capítulo 107

"Droga!" Heinz rosnou: "Por que você não trouxe um almoço para ela?"

Lester tocou o nariz e disse sombriamente: "Não me atrevi a comprar um almoço para ela por minha conta sem a sua permissão. Temi que você ficasse com raiva. Você parecia muito chateado hoje."

"Lester, como você ousa retrucar assim?" Heinz rosnou.

Lester calou-se imediatamente e cerrou os lábios com força. Ele achava que era muito difícil ser um assistente - ele tinha que adivinhar os pensamentos enigmáticos de seu chefe o tempo todo! Se ele desse um palpite errado, ele seria muito repreendido!

Ele estava em apuros reais, não estava?

Assistindo à conversa, o médico franziu a testa e disse: "Se vocês quiserem brigar, por favor, não façam isso aqui. Agora, vou explicar a condição da Srta. Smith. Ela sofre de desnutrição de longo prazo e está sofrendo com anemia e hipoglicemia. Ela pode ficar tonta facilmente quando o nível de açúcar no sangue cai e ela pode desmaiar se ficar muito sério. "

Heinz franziu a testa e disse: "Mas ela gosta tanto de comer carne. Por que ela teria hipoglicemia?"

"O motivo pelo qual ela deseja carne é a desnutrição. Desse modo, uma pessoa normal e saudável pode não entender isso." O médico disse: "Você não sabia disso? Isso é conhecimento geral, senhor esquentadinho."

Heinz franziu o cenho com suas sobrancelhas em forma de espada e seus olhos penetrantes fitaram o rosto do médico.

O médico ficou pasmo com seu olhar. Ele pigarreou imediatamente e disse: "Sr. Jones, já demos medicação nutricional à Srta. Smith. Prepare alguns alimentos fáceis de digerir rapidamente. Se ela comer logo depois que acordar, ela poderá receber alta depois que o soro intravenoso dela acabou.

Heinz não esperava que isso acontecesse.

O médico se virou e saiu.

Lester imediatamente olhou para o rosto escurecido de Heinz e disse: "Presidente, vou comprar o almoço dela agora mesmo. Volto em breve".

Heinz olhou para ele com frieza e apontou para ele sem dizer uma palavra.

Lester ficou assustado e imediatamente se desculpou: "A culpa foi minha, presidente. Fui descuidado!"

"Acho bom que você saiba", disse ele com uma voz fria. "Vá logo comprar."

"Sim." Lester saiu correndo para comprar comida para Grace.

Heinz acompanhou a enfermeira até a enfermaria particular.

Grace estava recebendo um soro intravenoso. No momento, ela ainda não tinha acordado, estava dormindo calmamente. Seu rosto ainda estava pálido e seus lábios um pouco secos. Seu pequeno rosto era do tamanho da palma de uma mão e era muito adorável de se olhar.

Heinz a observava angustiado.

Ele não cuidara bem dela e achava que Lester cuidaria de seu almoço. Ele não esperava que ele fosse tão descuidado a ponto de não fazer nada a respeito disso hoje cedo!

Quando ele olhou para Grace novamente, havia um toque de pena e arrependimento em seus olhos que ele nem percebeu.

Grace nem se mexeu.

Ela estava dormindo profundamente e lutando em seus sonhos. Ela estava sonhando com seu outro filho que supostamente morrera.

Em seus sonhos, ela viu um cobertorzinho, mas não conseguia ver o bebê dentro dele. Então, ela viu o cobertor jogado em um saco de lixo. Ela queria gritar, mas sua garganta parecia estar fechada e ela não conseguia nem mesmo falar.

Ela só assistiu o saco de lixo sendo afastado para longe dela, e então ela continuou correndo atrás do caminhão de lixo hospitalar.

O caminhão seguia em frente como se o motorista não a visse.

Ele era muito rápido.

Ela não conseguia alcançá-lo.

Ela ainda continuou perseguindo o caminhão. Então, ela testemunhou o lixo do caminhão sendo jogado em um compressor para ser processado. Depois disso, os sacos de lixo hospitalar foram comprimidos em cubos.

Não!

Seu filho ainda estava lá.

No entanto, ninguém prestou atenção a ela e ninguém podia vê-la.

Seu coração doeu tanto que ela sentiu que estava sufocando. A sensação estava fora de controle e ela não conseguia respirar.

Seu outro filho se foi, perdido, simplesmente assim.

Depois de hesitar um pouco, ela não conseguiu responder.

Na verdade, ela poderia ter saído e comido alguma coisa sozinha. No entanto, naquela hora, ela presumiu que ainda não era considerada uma funcionária oficial da Jones Estate, por isso não era adequado ela frequentar a cantina dos funcionários. Além do mais, ela não sabia em que andar ficava a cantina.

Mas ela não podia negar que também havia sido enganada pelo charme de Heinz.

Havia muitas maneiras diferentes para ela resolver a questão do almoço, mas ainda assim ela escolheu depender dele.

"Desculpe o incômodo." Ela disse suavemente: "Amanhã, vou cuidar do meu almoço sozinha. Sr. Jones, você não precisa se preocupar com isso."

Sua atitude foi educada e distante.

Suas palavras perfuraram o coração dele, como facas afiadas.

Ele abriu a boca, mas não sabia o que dizer.

O ar ficou silencioso

Grace enxugou o rosto com a mão que não estava ligada ao soro. Ela enxugou o suor e as lágrimas, para mostrar que era durona e que não ligava para isso.

Sua visão também se tornou muito mais clara em um instante.

"Sr. Jones, pode ir se estiver ocupado. Vou pagar a conta do hospital sozinha e não vou atrasá-lo. Por favor, vá." Ela ainda mostrava frieza.

"Grace, você não precisa falar comigo assim." Heinz fez uma careta e disse friamente com olhos penetrantes: "Eu não saio daqui, nem da sua carreira, da sua vida ou..."

Ele fez uma pausa e disse impaciente: "Resumindo, vou levá-la de volta ao meu escritório para pegar suas coisas depois que acabar o soro".

Grace disse teimosamente: "Não há necessidade disso, Sr. Jones. Eu cuido de mim mesma. Não vou incomodá-lo."

"Qual é o seu problema?" Heinz gritou com raiva: "Sou responsável por você, mesmo que queira morrer. Você desmaiou no meu escritório, como posso deixar as coisas assim?"

"Eu desmaiei porque não cuidei de mim mesma. Não é problema seu. Você pode ir embora." Disse ela friamente.