Erro que Inicia romance Capítulo 200

Alice olhou para Jensen novamente com dúvidas nos olhos. Depois de olhar para ele por alguns segundos, percebeu que estava sendo inadequada, então se virou para olhar para Heinz.

Heinz olhou para Alice e disse: "O Policial Charm vai te ajudar a resolver o problema. Ele não vai ficar do seu lado, mas também não vai te acusar injustamente. Não precisa se preocupar."

"Por que está sendo tão gentil?" Alice olhou para Heinz com desconfiança.

Alguns seguranças também se entreolharam.

Jensen sorriu e disse: "Srta. Smith, fique tranquila. Não tratarei nenhuma pessoa boa injustamente, não deixar um criminoso ficar impune."

Alice sentiu que a voz de Jensen era um pouco familiar, como se já a tivesse ouvido em algum lugar antes. Além disso, quando a ouviu, ficou alerta inconscientemente. O que a lembrou de um homem dessa noite de seis anos antes.

No entanto, Alice não conseguiu confirmar suas suspeitas. Afinal, ela não havia visto o rosto do homem, apenas ouvido a sua voz. Porque a voz de Jensen era um pouco familiar, de alguma forma, isso havia trazido memórias à tona.

Rapidamente, ela mudou de tom e disse: "Fui pega por eles por engano. Bati nesses dois homens, por serem arruaceiros e por terem tentado me assediar. Então, fui trazida para cá, suspeita de roubo. Não sei o que está acontecendo. Mas você sabe o que fazer!"

Alice disse as palavras claramente, dando às pessoas uma impressão direta dela.

Jensen olhou penetrante a ela.

Os cantos de seus lábios se erguerem, revelando um sorriso suave. "Entendo o que quer dizer. Vamos entrar e descrever o que aconteceu do começo ao final primeiro, tá bom?"

Alice franziu a testa e concordou: "Sim."

Jensen os levou para dentro, para o interrogatório.

Dessa vez, Jensen não foi embora, participou.

Ele ficou sentado, assistindo em silêncio. Todo o processo era rotineiro e todas as perguntas necessárias foram feitas. Alice realmente não sabia de nada e não havia nenhuma evidência que provasse que era uma cúmplice.

Por fim, Jensen perguntou aos seguranças: "Por que a trouxeram aqui? Ela não tem nada a ver com o caso."

O segurança hesitou e disse: "Porque a gente estava preocupado que os dois bandidos escapassem. Somos um pouco velhos e não podemos lidar com eles. A garota é durona, então a gente trouxe ela. Pensamos que se os dois homens fugissem no caminho para cá, a menina poderia pegar eles de volta."

Jensen ficou um pouco confuso. Ergueu as sobrancelhas e olhou para Alice, surpreso. "Você é boa de luta?"

Ouvindo a voz dele mais uma vez, Alice franziu a testa com ceticismo e respondeu: "Se minhas habilidades de luta são boas ou não, não parece ser o escopo do caso. Faz alguma diferença? Já que ficou provado que eu não sou uma ladra, posso ir agora?"

Jensen sorriu de leve e disse: "Claro, você não tem nada a ver com esse acidente desde o início."

Alice viu o sorriso dele, que revelava dentes brancos. Jensen parecia muito inteligente, forte e cheio de carisma.

Ela ainda ficou apático, levantou-se e saiu da sala.

Jensen também se levantou para acompanhar Alice.

Depois de sair da sala de interrogatório, Jensen a alcançou. Ele a seguiu e disse ao lado dela: "Seu nome é Alice?"

Alice olhou para ele e disse friamente: "Já se esqueceu?"

"Não", Jensen negou com a cabeça. "Você é parecida com a sua irmã. As duas têm um jeito muito agressivo de falar."

"Eu não te obriguei a falar comigo, mas insistiu mesmo assim, e ainda me culpa por ser agressiva. Tem alguma dúvida?" Alice disse com hostilidade na voz.

Jensen ficou muito confuso. "Eu te ofendi?"

Alice ficou chocada com a pergunta e o olhou.

Jensen teve vontade de rir e disse com um sorriso largo: "Você me parece bastante hostil."

"Sério?" Alice disse em desaprovação. "Você ouviu errado? Por que eu seria hostil com você?"

"Você não tem que falar comigo dessa maneira, não é? Eu não te ofendi", Jensen mofou.

Alice fez beicinho e respondeu: "Você é amiga daquele covarde."

"Você chamou o Heinz de covarde?" Jensen ficou pasmo completamente.

Era a primeira vez que ele ouvia alguém descrever Heinz dessa forma. Se Heinz tivesse ouvido, ficaria puto.

"Sim", Alice parou, olhou para Jensen e disse: "Heinz é um covarde. Não tenho uma boa impressão dele. Embora ele tenha vindo me ajudar, não aprecio a bondade dele porque tem segundas intenções."

"Ahem..." Depois de ouvir o que ela disse, Jensen tossiu imediatamente e quase engasgou com a saliva.

"Segundas intenções?" Ele arregalou um sorrioso: "O que você quer dizer com isso?"

"Com a minha irmã." Alice disse: "Humpf, se não fosse pelo..."

Ela quase tinha falado "Gary", parou imediatamente e continuou: "Humpf. Resumindo, ele não é uma boa pessoa porque intimidou a minha irmã. Minha irmã é a mulher mais poderosa e mais corajosa do mundo."

Grace havia ficado grávida solteira. Não sabia quem era o pai, mas havia escolhido dar à luz. A coragem dela era rara.

Além disso, embora Grace fosse muito pobre, ainda queria ajudar a irmã. Ela era uma ótima irmã para Alice.

Assim, Alice havia jurado proteger Grace.

"Eu conheço a Grace, mas não esperava que ela tivesse uma irmã tão adulta." Jensen sorriu. "Heinz é meu mano. Não estou falando só por causa disso, mas ele, definitivamente, não é um covarde como você disse."

Alice revirou os olhos e replicou em desaprovação: "Ele é, sim."

"Realmente não é." Jensen riu novamente. "Por que diz isso?"

"Eu não tenho a obrigação de falar sobre ele com você." O tom de voz de Alice demostrava frieza: "Mesmo que vocês dois sejam manos, Grace é a minha irmã. Se alguém intimidá-la, mesmo se eu não puder matar a pessoa, farei com que pague."

Jensen ficou com a boca aberta, mas não disse nada.

Olhando para um Jensen atordoado, Alice bufou e ia embora.

Jensen caiu em si de imediato, deu um passo à frente e disse: "Srta. Smith, por favor, só um momento."

"O que foi?" Alice olhou para ele e encontrou seus olhos sorridentes. Ela olhou em seus olhos profundos e percebeu que os cantos dos lábios estavam erguidos o tempo todo. Ela realmente não entendia por que esse policial continuava sorrindo.

"Ouvi dizer que você é boa de luta. Estou surpreso. Poucas garotas têm esse tipo de habilidade", disse Jensen.

"E daí?" Alice refutou. "Algum problema com isso?"

Jensen ficou chocado por um momento e então sorriu ainda mais. "Então, quero saber o quão boa de luta você é."

"Quer me testar?" Alice olhou para ele e perguntou.

Jensen sorriu e disse: "Na verdade, quero, sim."

Alice deu um passo à frente e estendeu a mão para segurar o braço de Jensen.

Nesse momento, os dois ficaram espantados.

Uma corrente elétrica preencheu o espaço entre os dois e se espalhou por seus corpos.

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