"Na verdade, esse tipo de gente merece uma boa surra." Vendo-a totalmente irritada, Jensen só conseguia dizer palavras que a agradavam. Pensava que uma jovem como ela estaria em desvantagem se fosse sempre tão agressiva e precipitada.
Alice apertou os lábios e não ficou satisfeita com a sua resposta.
Jensen a lembrou gentilmente: "Porém, Srta. Smith, deve entender que enquanto estava se protegendo daqueles bandidos, não deveria ter causado problemas desnecessários."
Alice ficou confusa e disse: "Eu sei, mas isso é tão injusto, não acredito que você ainda quer que eu pague as despesas médicas daqueles cretinos. Que bobagem é essa? Você é policial ou não? Sabe o que é justiça?"
Vendo que ela parecia inexplicavelmente defensiva e hostil com ele, Jensen calmou: "Senhorita Smith, não precisa ser hostil comigo. Foi minha culpa o que aconteceu já."
Uma luz brilhou nos olhos de Alice. Mesmo pedindo um pouco desculpa, ela não ficou satisfeita com a explicação de Jensen.
"Acredito que aqueles arruaceiros realmente te assediaram e você apenas se defendeu. No entanto, a justiça é relativa. A lei é justa porque considera todos os fatores possíveis antes de chegar a uma conclusão", disse Jensen.
"Como é?" Alice franziu ainda mais a testa.
"É possível que as pessoas façam o que quiserem dizendo que é apenas autodefesa", explicou Jensen paciente.
Alice: "..."
Ela não podia refutar, porque entendia a explicação de Jensen.
A lei foi basiada nos interesses da maioria enquanto tudo tinha dois lados.
Ela tinha se defendido. Mas, se a pessoa estiver mesmo gravemente ferida, ela tinha exagerado.
Vendo que ela estava perdida em seus pensamentos, Jensen disse: "Venha comigo. Vamos para o meu escritório esperar um pouco. As coisas podem não estar tão ruins quanto parecem."
Alice hesitou.
Jensen disse: "Não vou treinar com você novamente, então, por favor, venha."
Ele estava sendo cavalheiro dessa vez.
Alice assentiu. "Tá, vou confiar em você mais uma vez."
Assim, ela o seguiu até seu escritório.
Enquanto isso, Heinz, que estava esperando do lado de fora, recebeu uma ligação de Jensen e sabia que poderia haver um problema.
Sentou-se no carro e pediu a Lester que passasse no hospital. Em seguida, ele ligou para Grace.
Às cinco e meia da tarde.
Assim que Grace chegou ao portão do jardim de infância, recebeu um telefonema.
Olhou para a tela do celular e viu que era Heinz, então não atendeu a ligação.
Após a primeira ligação perdida, Heinz ligou outra vez.
"Du...du...du..."
Grace não atendeu.
Então Heinz enviou uma mensagem para Grace dizendo: "Sua irmã está na delegacia agora e Jensen está encarregado do assunto."
Assim que Grace viu a mensagem, os olhos se arregalaram em um instante. Verificou para a mensagem mais uma vez, pensou que tinha lido errado.
Grace ligou imediatamente para Alice.
Assim que Alice viu a ligação de Grace, sentiu-se culpada. Estava com medo de incomodar a irmã, então queria lidar com isso sozinha. Ela se recusou a atender e respondeu com uma mensagem rápida:
"Irmã, não posso atender agora", Alice escreveu.
Quando Grace viu que ela não atendia à ligação e leu sua mensagem, ficou ansiosa.
Heinz fez algumas ligações e enviou várias mensagens para Grace, mas ela não respondeu nenhuma.
Ele estava tão irritado que as sobrancelhas estavam doendo de tanto franzir. 'Por que essa mulher não atende a minha ligação? Não se importa mais com a própria irmã?' Pensou Heinz.
Enquanto estava com raiva, rebeceu a ligação dela.
Quando viu que a pessoa que estava ligando era Grace, quis atender imediatamente, mas então ele se endireitou e parou um pouco. Só então pegou e disse com o tom de voz presunçoso: "É muito difícil falar com você."
"O que aconteceu com a minha irmã?" Grace ignorou as palavras com desdém dele e foi direta: "Como sabe que a minha irmã está na delegacia?"
Heinz zombou: "É tão surpreendente assim que eu conheça a sua irmã? Ela não é a presidente do país. O que tem de errado em eu conhecê-la?"
"Estou perguntando o que aconteceu com a minha irmã." Grace não obteve resposta e gritou de repente porque estava muito preocupada. "Heinz, responda. Não me diga nada que não seja relevante."
"Que jeito é esse de falar comigo?" Heinz não repondeu diretamente, abriu a boca com a voz fria: "Estou com muita raiva de você agora."
"É melhor ficar furioso até morrer." Grace o amaldiçoou.
"Cale a boca", Heinz estava fula da vida.
"Heinz, não é demais me ameaçar com a minha irmã?" Grace gritou.
"Eu estou te ameaçando?" Heinz refutou friamente: "Sua irmã tem um mal temperamento. Brigou e foi levada para a delegacia. Até causou ferimentos internos a um dos homens que está inclusive no hospital agora. Ela está na delegacia."
Grace ficou atordoada por um momento. "É impossível. A minha irmã é muito obediente e sensata. Como teria causado esse tipo de dano a uma pessoa?"
"Só você acha!" Heinz bufou sarcasticamente: "De qual irmã você está falando?"
"Da Alice. Da minha irmã mais nova", Grace disse severamente.
"A Alice não é uma pessoa que sabe se comportar. Há algo de estranho em ela estar na delegacia?" perguntou Heinz.
Heinz ficou frustrado com a lembrança da garota chamando ele de "covarde".
Ele estava muito bravo com isso!
Desde quando ele havia se tornado um covarde?
"Mesmo que a minha irmã tenha feito isso, esse homem deve ter a machucado primeiro. Não acredito que ela faria isso sem motivo", Grace disse com firmeza.
"Vocês realmente se importam uma com a outra." Heinz disse sarcasticamente: "Não importa qual seja o motivo, se a pessoa tem um mal temperamento e bate em alguém, tem que pagar por isso."
Grace franziu a testa com raiva, mas ainda disse pacientemente: "Heinz, por que você está aí?"
"Estou sendo intrometido. Satisfeita?" Heinz disse mal-humorado.
"Na verdade, você tem o mau hábito de meter o nariz onde não é chamado", disse Grace mal-humorada também e depois desligou.
Ela olhou para o relógio e viu que estava na hora de pegar Gary. No entanto, estava preocupada que Gary conhecesse Heinz se ela levasse a criança para a delegacia.
Ela também não podia mostrar Gary para Heinz de maneira tão precipitada.
Depois de hesitar por um tempo, Grace foi buscar o Gary e disse diretamente para ele: "Gary, vou te levar para a creche do nosso bairro. Você pode brincar lá por duas horas enquanto eu vou para pegar a sua tia?"
"Não posso ir?" Gary olhou para sua mãe.
Grace se sentiu culpada com o olhar dele, ela o evitou e disse: "Não, eu te conto quando eu voltar. Teve alguma dúdiva para lidar."
"Tem alguma coisa a ver com o Heinz?" Gary perguntou.
Ao ouvir a pergunta do filho, Grace ficou em silêncio por um instante.
Ela apertou os lábios e não soube como responder, seu filho era observador.
"Tá bom, vou pra creche." Gary cooperou obedientemente. "Mamãe, não se preocupe."
Grace se sentiu muito mal de repente. Estendeu a mão para segurar a mão do filho e o puxou para frente. "Gary, eu..."
Ela não sabia o que dizer.
"Eu entendo, mamãe", Gary a confortou. "Pode ir. Eu sei que agora não é a hora. Eu espero."
Os olhos de Grace estavam avermelhados. Olhou para o filho e assentiu. "Obrigada."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Erro que Inicia
Por favor coloquem mais capítulo!...
Coloquem mais capitulos por favor. Há estou no 255...