Grace podia sentir que Jensen estava mesmo se desculpando por aquele incidente. Se as palavras dele eram verdadeiras e ele não teve nenhum relacionamento com outras mulheres ao longo desses seis anos, talvez ele não fosse um homem mau, no final das contas.
Ela pensou por um momento, a seguir continuou: "Jensen, espero que você possa assumir a responsabilidade por esse assunto, mas não quero que você diga a ela diretamente que você é esse homem, especialmente quando ela ainda está despreparada mentalmente. Se quiser assumir a responsabilidade, então me ajude a desatar o nó da mente dela. Não vou pedir para você assumir total responsabilidade por isso porque os dois podem não ser compatíveis um com o outro."
"Sinto que há um emaranhado entre vocês. Se não conseguirem resolver juntos depois de fazer um esforço, então não precisa se forçar a ficar com ela."
"Seria doloroso ficar com uma pessoa incompatível pelo resto da vida."
"Isso é tudo o que posso pedir", disse Grace.
"Certo", Jensen assentiu. "Entendo o que quer dizer. Você quer que eu me aproxime da sua irmã, mas não diga a ela diretamente que fui eu quem a machucou."
"Sim", Grace assentiu e acrescentou. "Além disso, espero que apenas nós dois saibamos o que aconteceu hoje. Não deixe ninguém saber."
"Não se preocupe", Jensen assentiu e disse. "Não sou esse tipo de pessoa, minha boca é um túmulo."
"Bom." Grace se levantou para sair.
Jensen também se levantou e disse: "Vou te dar uma carona."
"Não precisa", Grace recusou.
"Estou com tempo. Grace, eu realmente quero compensar as coisas. E também quero saber que tipo de pessoa sua irmã é", pediu Jensen.
Grace mirou-o com o olhar afiado.
Jensen ficou calmo ao encarar ela, um traço de culpa brilhando nos olhos.
Grace desistiu afinal. "Vamos, então."
"Ok, obrigado." Jensen disse animado: "Vamos. Eu dirijo."
No caminho de volta para a redação do jornal, eles conversaram sobre Alice.
Logo, Grace chegou o destino e continuou seu trabalho.
Enquanto isso, Jensen saiu da redação do jornal e foi diretamente para a Jones Estate.
Assim que ele apareceu, a recepcionista olhou para ele surpresa. "Policial Charm, por que veio hoje?"
"Estou aqui para ver o presidente", disse Jensen. "Ele está?"
"Sim", respondeu a recepcionista educadamente.
"Poderia informar que eu estou aqui? Vou subindo", perguntou Jensen.
"Com certeza!" A recepcionista respondeu.
A recepcionista já havia visto Jensen visitar a Jones Estate várias vezes e sabia que ele era um bom amigo do presidente, então ele podia entrar livremente.
"Assistente Lester, o Policial Charm está aqui." A recepcionista ligou para Lester. "E está pegando o elevador."
"Entendido." Então, Lester imediatamente se reportou a Heinz.
Heinz tinha acabado de almoçar e estava fumando, desanimado. Não imaginava que Jensen viria sem avisar.
Depois de um tempo, Jensen chegou à sala do presidente no último andar.
Ele pegou o cartão que Grace havia passado para ele e deu a Heinz. "A senha é seis zeros, e há 55 mil nele. Grace queria que eu devolvesse o dinheiro para você", disse Jensen.
Heinz olhou para o cartão à sua frente. Quando o ouviu, franziu a testa e disse com raiva nos olhos: "Quem lhe dê a permissão para receber esse cartão?"
Jensen sentou-se na cadeira à sua frente e o olhou friamente.
O sangue de Heinz ferveu quando olhou para o cartão.
"Por que ela pediu para você devolver o dinheiro?" Perguntou Heinz.
"E o que tem isso?" Jensen ergueu as sobrancelhas e perguntou: "Você quer que a própria Grace venha devolver o dinheiro para você?"
"Eu não quero falar com você", disse Heinz com a voz séria. "Tão intrometido."
"Sim, estou sendo intrometido", disse Jensen, "mas estou disposto a fazer isso porque cuidarei de tudo relacionado à família da Grace no futuro."
Heinz ficou atordoado e os olhos ficaram frios e afiados. Ele olhou para Jensen e perguntou: "O que você disse?"
"Eu disse que no futuro cuidarei de todos os assuntos da família da Grace." Jensen queria expiar seu crime. Afinal, ele devia isso a Alice.
No entanto, Heinz entendeu as palavras dele de outra maneira.
A testa dele se franziu, ele perguntou friamente: "Quem você pensa que é?"
"Você não precisa se preocupar com isso", disse Jensen. "De qualquer forma, a impressão da Grace sobre você só está piorando. Ela até devolveu todas as despesas médicas que você pagou da última vez. É uma mulher com dignidade."
Heinz ficou sem palavras.
"As mulheres devem ser independentes", continuou Jensen, "e a Grace é um modelo a ser seguido. Ela também protege e ama a irmã, ao contrário de alguém que só sabem machucar os outros."
"Saia daqui", Heinz replicou friamente. "O que a Grace tem a ver com você? Por que quer se intrometer nos negócios dela? Você deve estar louco."
"E daí? Se você quer cuidar dos assuntos da família da Grace, pode falar com a Grace sobre isso!" zombou Jensen.
Heinz ficou surpreso.
Jensen olhou para ele novamente e disse friamente: "Mesmo que você queira que ela seja sua, tem que perguntar se ela quer isso ou não."
Heinz percebeu que Grace havia se aproximado de Jensen e pedido ajuda para devolver o dinheiro.
Heinz ficou muito aborrecido por ela ter se encontrado com Jensen em privado e ter confiado a tarefa a ele.
As sobrancelhas dele ficaram doloridas de tanto erguer. Ele não entendia por que eles tinham que se encontrar em particular.
Heinz estreitou os olhos, mas não perdeu a paciência. O seu olhar, no entanto, tornou-se ainda mais frio.
Ele voltar a olhar para Jensen, mas não disse nada.
O silêncio deu a Jensen um mau pressentimento.
Ele sorriu e disse: "Bem, já devolvi o dinheiro para você. Quanto a como você vai lidar com isso, é problema seu. Vou voltar ao trabalho agora."
Heinz fitou-o e perguntou: "O que você disse a Grace?"
"Eu não disse nada", disse Jensen com um sorriso misterioso.
"Então o que ela te disse?" Heinz perguntou novamente.
"Ela só me pediu para devolver o dinheiro", respondeu Jensen.
"Eu não avisei para não contar a ela sobre isso? Como ela saberia se você não contou?" Heinz questionou com uma expressão indecifrável. "Quando você ficou tão linguarudo?"
Jensen se sentiu culpado e mudou o assunto facilmente: "Tá na hora de eu ir."
Depois disso, ele se levantou e caminhou rapidamente para a porta.
"Jensen!" Gritou Heinz.
"Eu disse a ela porque pensei que ela apreciaria a sua gentileza, mas ela é uma mulher íntegra. Eu queria te ajudar a fazer as pazes com ela, mas ela não quer falar com você. O que eu posso fazer?" Jensen disse: "Sinto muito. Por que você não fala com ela? Ela pode te perdoar."
"Quem te disse para meter o bedelho na vida dos outros?" Heinz estava fula da vida.
"Se não queria que eu soubesse, então por que me disse?" Jensen parou na porta e disse com um sorriso: "Você queria que eu dissesse a Grace, não é? Nós somos amigos, mano. Se tem algo a dizer, pode ser direto. Por que tem que sem sempre tão orgulhoso e tímido?"
"Saia!" vozeou Heinz.
Jensen sorriu ainda mais. Ele parou na frente da porta, provocando-o. "Ontem, você nem deu uma chance a ela na frente da irmã. Acha que ela vai fazer as pazes com você? É inútil implorar por misericórdia e agradá-la agora. Ela te largou e você mereceu."
"Saia agora!" Heinz sentiu impaciente.
"Hahaha." Jensen riu e saiu.
Heinz estava tão frustrado que queria quebrar alguma coisa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Erro que Inicia
Por favor coloquem mais capítulo!...
Coloquem mais capitulos por favor. Há estou no 255...