Erro que Inicia romance Capítulo 220

Alice ficou surpresa.

E tocada pelas palavras dele.

Ela estava olhando para Jensen com seus grandes olhos redondos. Olhos tão bonitos.

Eles estavam olhando um nos olhos do outro.

Alice percebeu que estava perdida em seus próprios pensamentos.

Mas voltou a si. Ela deu um sorriso irônico e disse: "Minha irmã é sempre assim, não me diz nada. Ela sempre arca com as consequências, enquanto eu sou aquela que sempre cria os problemas."

Vendo que ela estava se culpando, Jensen a consolou baixinho: "Não é culpa sua. Por favor, não se preocupe. Mandei investigar. Vamos ver as filmagens também. E te devolver o dinheiro em breve.

"Sério? Você acha que vai conseguir me devolver o dinheiro?" Alice olhou para ele, perguntando em uníssono.

"Eu me recusaria, mas o Heinz insistiu em pagar", explicou impotente Jensen.

"Você quer dizer que o Heinz, aquele covarde, fingiu ser generoso e pagou por nós?" Alice perguntou.

Jensen ficou espantado. Então, acenou com a cabeça: "Sim, ele é uma pessoa gentil, mas covarde. Ele tem medo de que a condição do paciente piore se o tratamento demorar."

"Mas o que isso tem a ver comigo? Por que ele está se metendo na vida dos outros?" Alice ficou confusa.

"Ele está tentando ser gentil com essa pessoa. É importante deixar que ele seja tratado." Analisou Jensen.

"Mas os dois caras eram tão irritantes, e foram eles que bloquearam o meu caminho." Alice argumentou. De repente, ela parou de discutir e disse: "Ah, esqueça. Não haveria tantos arruaceiros se a polícia pudesse controlá-los."

Ela estava muito insatisfeita porque a polícia não punia severamente esse tipo de homem.

Jensen entendeu o que ela estava pensando, e disse: "Sei que não é razoável que eles recebam punições tão leves. Mas a polícia só pode prender as pessoas. É dever de promotores e juízes decidir sobre as punições."

"Bom, isso significa que a polícia não desempenha um papel importante", disse Alice enquanto se levantava. Então continuou: "Eu sei que não é sua culpa. Existem alguns defeitos no sistema. Além disso, há muitas pessoas a serem atendidas. Eles têm medo de que alguém possa usar esse sistema para buscar vingança, assim como você disse."

"Que bom que você pensou nisso. Você é bastante razoável!" Jensen se levantou e a olhou nos olhos.

Alice ficou nervosa por Jensen a olhar com tanto carinho.

Alice disse: "Obrigada, Policial Charm. Por favor, não diga à minha irmã que eu sei quanto foi a despesa médica."

Jensen acenou: "Combinado. Deixe-me te dar uma carona. Aonde você vai?"

Alice balançou a cabeça e o rejeitou educadamente: "Não precisa. Vou pegar o ônibus. É mais conveniente."

"Por favor, deixa eu te dar uma carona", pediu Jensen novamente.

"Realmente não há necessidade. Não é na sua direção." Alice recusou mais seriamente. Então se virou e foi embora.

Ela não deu a Jensen a chance de falar.

Jensen não foi atrás dela, estava com medo de tê-la assustado.

Ela era muito pequena.

Ele a olhava como se estivesse vendo uma presa.

E percebeu que havia mesmo encontrado sua presa, e estava apenas esperando o momento certo para dar o bote.

Mais cedo ou mais tarde, ele queria tê-la ao seu lado. Ele queria se responsabilizar por ela.

Esse é o tipo de responsabilidade que um homem deve ter.

Assim ele não se sentiria culpado.

E ele também queria fazer jus à sua reputação.

Heinz estava esperando Grace sair do trabalho.

Já passava das dezessete horas.

Grace saiu do escritório do jornal e viu um carro familiar.

"Será que ele ficou me esperando aqui a tarde toda? Ou será que ele saiu e voltou?" Ela pensou.

Heinz saiu do carro e caminhou na direção dela enquanto ela estava perdida em seus pensamentos.

Grace franziu a testa. Heinz tinha um comportamento muito dominador.

Ela suspirou: "Por que você voltou?"