Erro que Inicia romance Capítulo 241

Em meio à chuva forte.

Grace dirigiu o carro para o estacionamento do centro de emergência. Não havia vaga disponível.

De repente, ela viu uma ambulância saindo do centro de emergência, seguida por uma sirene.

Seus olhos se iluminaram, ela então pisou no acelerador, e o motor do carro acelerou com força. Ela dirigiu rapidamente em direção à vaga de estacionamento vazia e pisou no freio.

O corpo de Heinz quase foi jogado para fora do carro.

Ele olhou para Grace quando finalmente conseguiu se orientar.

Ela estacionou o carro no estacionamento da ambulância, era realmente ousada.

Ele não sabia se ria ou chorava, mas admirava a coragem dela em um momento tão crítico.

Ela rapidamente soltou o cinto de segurança, abriu a porta do carro, pulou e gritou para Lester e os outros: "Por que estão sonhando acordado? Venham."

Lester e os guarda-costas ficaram espantados.

Era a senhorita Smith quem dirigia o carro?

Foi tão legal, como se estivesse em uma corrida.

Lester rapidamente caiu em si e correu na direção deles.

Grace abriu a porta de trás e notou que Heinz estava olhando para ela com o rosto pálido. O olhar profundo a assustou.

"Como você está?" Ela perguntou.

"Um pouco perturbado", disse ele.

"O que foi?" Grace estava preocupada.

"E você?" Heinz não respondeu mas voltou a pergunta para ela.

"Estou bem", ela balançou a cabeça.

Ele se virou para Lester. "Lester, Grace sugou o veneno da cobra. Peça a um médico para verificar se ela foi envenenada."

"Entendido!" Lester e os guarda-costas ficaram pasmos quando ouviram isso.

O médico veio e enviou Heinz para o centro de emergência.

Alguém trouxe uma cama de hospital, deitou Grace nela e eles foram direto para dentro.

"Estou bem", ela exclamou quando foi forçada a se deitar. Ela estava muito envergonhada. Ela e Heinz estavam encharcados e as roupas estavam grudadas em seus corpos, era muito desconfortável.

"Senhorita Smith, temos que examiná-la para ter certeza de que todos estão bem." O guarda-costas disse: "As ordens do Senhor foram muito claras, não ousamos ir contra ele."

Ela piscou impotente. "Então, poderia comprar roupas para mim? As minhas estão muito molhadas."

"O assistente Lester já preparou. Enviaremos alguém para a enfermaria para pegar imediatamente."

Grace não discutiu mais e foi empurrada para fazer exame de sangue.

Depois disso, o médico injetou soro antiofídico em seu corpo.

"Não acho que seja grande coisa", disse Grace.

O médico analisou a ela muito sério: "Senhorita, você diz isso porque não sente nada agora. Já tratamos muitos casos assim. Algumas pessoas só sentem no segundo ou terceiro dia. Já que sugou o veneno, ele pode seguir pelo seu trato gastrointestinal e causar um coágulo de sangue, você pode até morrer."

"É sério assim?" Ela estava chocada. "E o Heinz? Como ele está?"

"Já dei a ele uma injeção de soro e limpei a ferida com soro fisiológico", respondeu o médico.

"É grave?"

"Ele terá que ficar hospitalizado em observação", respondeu.

"Tem alguma ideia de que tipo de cobra o picou?" Ela continuou a perguntar.

"A julgar pelo ferimento, parece ter sido uma cobra coral", ele respondeu.

"Uma cobra coral?" Grace ficou atordoada por um momento, pois nunca tinha ouvido falar de uma delas por aqui. "Esse cobra sai durante a noite?"

O médico assentiu. "De acordo com registros históricos, muitas são ativas à noite e, durante o dia se escondem sob rochas ou em cavernas."

Grace ficou atordoada novamente e murmurou: "Que azar nós encontramos uma no topo da colina."

"Esta cobra é muito venenosa. Na verdade, se não cuidar da ferida imediatamente, há um alto risco de morte", ele explicou.

Grace ficou chocada. "Existem casos de morte?"

"Claro, muitos", ele respondeu.

"Então, apresse-se e trate o Heinz!"

"Você tem que ser tratada, também."

Grace sorriu sem graça e disse: "Não precisa se lembrar de uma coisa tão trivial."

"É uma trivial coisa para você sacrificar a vida para um homem?" Ele estava fixo nos seus olhos outra vez e perguntou.

Grace fez uma pausa e disse suavemente: "Eu não estava pensando com clareza na hora."

Heinz ficou muito emocionado quando a viu assim. Essa mulher estava disposta a arriscar sua vida em um momento tão crítico, algo muito raro e precioso.

Não era tão simples quanto sacrificar depois de pesar os prós e os contras. Ela se sacrificou incondicionalmente e de forma voluntária.

"Tenho que ligar para minha irmã." Grace suspirou interiormente. "Eu não esperava que não pudesse voltar hoje."

"Por que você não liga para ela depois que nossas condições se estabilizarem?" Sugeriu ele.

"Ok."

Grace pegou o telefone e enviou uma mensagem para Alice: "Alice, tudo bem se eu não for para casa hoje à noite?"

Em menos de um minuto, Alice respondeu com um emoji sorridente seguido de uma frase: "Mana, não se preocupe, eu cuido de tudo."

Grace respondeu com outro texto: "Obrigada, Alice."

Alice respondeu: "Eu gostaria de agradecer mais, mana. Estou muito feliz por tê-la como minha irmã."

Grace desligou o telefone e se sentiu extremamente calma.

"Vou tirar uma soneca, me acorde quando for a hora de tirar sangue." Ela estava um pouco cansada. Agora as pálpebras mal podiam ficar abertas, ela só queria dormir.

Heinz assentiu e disse: "Vá dormir."

Sem dizer uma palavra, Grace fechou os olhos e adormeceu em segundos.

Meia hora depois, a enfermeira entrou. Quando viu Grace dormindo, ficou chocada e perguntou: "Quem a deixou dormir?"

"Ela não pode dormir?" Perguntou Heinz.

"Não, não pode."

"Mas ela disse que estava exausta", ele franziu a testa para o rosto adormecido de Grace.

“Existe a possibilidade de que o veneno da cobra tenha se espalhado para o sistema nervoso e paralisado os nervos, o que a faria sentir sono.”

O sangue de Heinz gelou com as palavras dela. "Rápido, acorde-a."