Erro que Inicia romance Capítulo 251

"Do que você estava desdenhando?" O coração de Heinz disparou ao vê-la sorrir.

Grace disse em um tom sarcástico, "Eu pensei que uma pessoa como você definitivamente teria tido um caso de uma noite. Mas você tinha tanta certeza que não coube na minha imaginação."

"Isso é um absurdo." Ele a assegurou com uma voz baixa: "Sou um homem íntegro, é claro, nunca faria isso."

"Ah." Grace baixou o olhar, a escuridão em seus olhos escondida por seus longos cílios.

Ele realmente não se lembrava?

"Ok." Ela se virou novamente e disse: "Desculpa, eu não deveria ter perguntado nada."

Olhando para as costas dela, um olhar estranho passou pelo rosto dele.

Sua expressão ficou rígida.

Seis anos atrás, ele viveu uma noite inesquecível com uma mulher. Até agora ele ainda se lembrava da sensação vividamente.

Mas, quanto ao passado, foram tudo águas passadas.

Não houve necessidade de fazer sentido revelá-lo a Grace agora.

Ele não queria que ela se sentisse mal depois de saber disso.

Então ele decidiu esconder isso dela.

Além disso, certamente não iria colocá-lo em uma posição favorável.

De costas para Heinz, Grace estava se sentindo conflitada. Ela acreditava que já havia perguntado de forma bem clara.

Mas ele não estava admitindo nada.

Seria humilhante para ela se continuasse perguntando. Provavelmente para ele também.

Ela era muito persistente? Ou ele era muito evasivo?

Parecia que para ele, ela era apenas uma mulher comum que ele poderia facilmente ignorar e esquecer depois daquela fatídica noite.

Ela sentiu uma amargura indescritível em seu coração, e seu coração apertou.

Grace continuou em silêncio.

Frustrado, Heinz levantou da cama e saiu.

O som de passos foram ouvidos, seguido pela porta se abrindo e fechando novamente.

Grace sabia que ele tinha ido embora.

Depois de pensar por um momento, ela se endireitou, pegou o telefone e ligou para Alice.

O telefone foi rapidamente atendido.

"Irmã?"

"Ei, Alice." Grace sussurrou: "Você está em casa agora?"

"Sim, estamos. Não se preocupe." Para assegurá-la ainda mais, Alice continuou: "Não irei a lugar nenhum. Ficarei apenas com o Gary."

"Não estou nem um pouco preocupada." Grace sabia que podia contar com sua irmã. Ela tinha passado por muita coisa em uma idade jovem.

"Você deveria cuidar bem da sua saúde," Alice a repreendeu gentilmente.

"Estou bem." Grace baixou a voz, "Alice, você encontrou Jensen quando estava com o Gary?"

"Jensen?" Alice recordou e disse: "Não, nós nos separamos no portão da comunidade antes de eu ir buscar o Gary no jardim de infância. Depois fomos ao supermercado comprar alguns mantimentos. Não nos encontramos novamente depois disso."

"Jensen ligou para Heinz e disse a ele que conheceu uma criança que se parecia com ele", disse Grace.

"O quê?" Alice imediatamente se virou para olhar para o Gary, que estava brincando de construir blocos na sala de estar.

Algo passou pela cabeça dela.

"Ah, agora pensando melhor, Gary vagou sozinho por um tempo no supermercado. Ele provavelmente esbarrou em Jensen. Quando estávamos saindo, eu vi Jensen", explicou Alice. Ela sentiu que seu palpite estava certo. "Ele provavelmente não me viu com o menino."

"Entendi." Grace deu um suspiro de alívio. "Eu estava tentando falar sobre isso com ele, mas era complicado."

"Legal."

E logo assim, o silêncio se instalou na sala.

Ambos eles se sentaram em silêncio na cama do hospital, sem conversar.

A atmosfera ficou tensa novamente enquanto o silêncio se arrastava.

Na mente de Grace, ela decidiu que falaria com Heinz sobre a existência do Gary quando chegasse a hora certa.

Obviamente, ele não estava disposto a enfrentar isso agora.

Ela estava com medo de que as coisas não dessem muito certo se ela contasse a ele.

Grace aconselhou a si mesma que não deveria se preocupar muito com isso, pois isso apenas a sobrecarregaria.

Afinal, o fato era que seu relacionamento com Heinz não era estável.

"Hora do seu check-up." De repente, a porta se abriu e uma enfermeira disse a Grace: "Srta. Smith, por favor, prepare-se para o ultrassom."

"Onde vou fazer o exame?" Grace perguntou.

"Na sala B de scan", respondeu a enfermeira.

Grace se levantou e começou a se preparar.

Um pouco depois, ela foi empurrada em uma cadeira de rodas para a sala de exames.

Quando ela esperava pelo exame fora da sala, ela avistou Marry.

Marry também estava em uma cadeira de rodas, sendo empurrada por Simon.

A irmã mais velha parecia pálida e abatida, não parecia tão enérgica como costumava ser.

Logo elas estavam se encarando diretamente.

Assim que Marry viu Grace, seus olhos se encheram de raiva. Ela olhou para Grace e disse friamente: "O que vai, volta. Você acabou de me fazer perder meu bebê e agora você está no hospital. O carma é impiedoso, de fato."