Resumo de Capítulo 1 – Uma virada em Escolhida pelo Rei Vampiro de Internet
Capítulo 1 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Escolhida pelo Rei Vampiro, escrito por Internet. Com traços marcantes da literatura Arrogante, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Ponto de vista da Madrina
Dizem que todos temos medo de alguma coisa, e não dá para simplesmente fingirmos que ele não existe. Esse é o meu mundo: o receio fica lá, latente. Vivo num mundo de medo constante, pelo menos aos meus olhos, assim é.
Hoje é o dia em que finalmente enfrentarei os meus medos, embora não haja dúvida de que, se tivesse escolha, escolheria evitá-los. Hoje é o dia em que ficarei cara a cara com os vampiros.
Verdade seja dita, nós humanos descobrimos a existência dos vampiros anos atrás, e até conseguimos conviver com eles "normalmente", como dizem, mas para mim isso não está nem perto de ser normal.
É tudo basicamente errado! Respirarmos e vivermos no mesmo mundo que eles é errado; o fato de nós, humanos fracos, termos que obedecer a todos os seus comandos é inaceitável, e admirarmos as pessoas que matam e abusam da nossa espécie para seu bel prazer é condenável.
Sem falar do direito deles de escolher todos os anos uma garota humana inocente para ser sua "alma gêmea", ou devo dizer, sua bolsa de sangue pessoal.
Isso é repugnante e errado além das palavras.
Nada disso parece certo.
No entanto, as pessoas os adoram e seguem todos os seus comandos.
Por quê? Podemos dizer que metade de nós quer poder.
Afinal, se um humano beber o sangue de um vampiro com sangue puro descendente dos primeiros vampiros, também virará um.
Com isso não ganhará somente os poderes, mas também o prestígio de fazer parte da família de vampiros Alexandre, que são descendentes dos primeiros vampiros reconhecidos pela humanidade, e os mais fortes da espécie.
E dentre todos esses vampiros sangue puro, "Derek Brunswick" é considerado o mais poderoso e forte.
É justamente por isso que todos estão tão desesperados para garantir que suas filhas sejam escolhidas por ele, para fazerem parte da família mais poderosa, os Alexandre. Porém, enquanto metade das pessoas sonha com poder, a outra metade anseia por liberdade.
E eu sou uma dessas poucas pessoas, quero ficar longe dos vampiros e conquistar um tipo de segurança na vida. No entanto, como fazer isso numa cidade onde humanos e vampiros convivem normalmente? A paz não existe no nosso dicionário.
"Para, mãe, já chega!" Murmurei, ao que minha mãe respondeu com uma zombaria enquanto perfurava os meus olhos castanhos com seus olhos azuis escuros.
"É só um pouco de pó..." Ela colocou um pouco mais de maquiagem em mim antes de eu virar o rosto. "Deus, por que você tem que ser tão teimosa, Madrina?" Ela falou impaciente, jogando o pó na penteadeira antes de colocar algumas mechas do seu cabelo dourado e ondulado atrás das orelhas. "Eu já te disse que não quero chamar a atenção de ninguém, então não quero ficar me arrumando!"
Gritei, enquanto lágrimas brotavam dos meus olhos ao virar-me para encará-la.
Mas, novamente, o que esperar de duas pessoas que praticamente veneraram vampiros durante toda a vida? Fiquei olhando pela janela durante todo o trajeto, observando as árvores e os shoppings passarem por nós, rezando silenciosamente para que o pesadelo acabasse logo.
Mas óbvio que não passaria, porque mal tinha começado. "Você está linda esta noite!" Meu pai me elogiou enquanto estacionava perto da Grande Mansão, e eu retribuí o comentário com um sorriso fraco.
"Entre lá e faça tudo direitinho para nos deixar orgulhosos!" Disse ele, enquanto estendia a mão para pegar a minha, dando-lhe um pequeno aperto.
Se ao menos ele soubesse o quanto eu queria dar meia-volta naquele momento. "Você está linda, Madrina, mesmo sem tanta maquiagem..."
Ele me elogiou de novo, fixando os olhos castanhos escuros nos meus, fazendo-me sorrir um pouco enquanto passava a mão pelos meus longos e lisos cabelos castanhos. "Obrigada." Foi tudo o que consegui murmurar, e ele balançou a cabeça antes de suspirar. "Espero que você saiba que te amamos muito e que sentiremos a sua falta, querida." A voz dele ficou toda doce e agradável que meu sorriso cresceu. "Eu também te amo." Ele abriu um último sorriso com a minha declaração antes de se aproximar para me dar um beijo na bochecha. "Agora vá!" Ele disse suavemente, com a voz bastante firme, fazendo-me assentir com a cabeça e respirar fundo pela última vez antes de abrir a porta e sair.
Notei um guarda parado no portão enquanto tentava andar com o meu longo vestido, e caminhei até ele com o coração acelerando mais a cada passo que dava.
"Nome?" Ele me questionou, e eu engoli em seco antes de falar. "Madrina Raener." Murmurei baixinho, e ele abriu o portão quase imediatamente.
Caminhei devagar pela grama, analisando o ambiente, e a primeira coisa que chamou a minha atenção foi a fonte de mármore no lado direito do gramado: a água jorrava e caía suavemente em direção à piscina azul cristalina abaixo dela, formando pequenas ondas. Em seguida, notei uma série de arbustos podados no formato de todos os tipos de animais e os olhei com admiração antes de caminhar em direção à porta preta. Fiquei boquiaberta diante da grande mansão que agora se elevava sobre mim, intimidando-me. Lá vamos nós. Eu me aproximei para tocar a campainha quando a porta se abriu de repente, fazendo-me pular de susto diante de um mordomo vestido com um terno preto de trabalho.
Ele se abaixou educadamente, permitindo que eu entrasse, e então engoli em seco enquanto mirava os desconhecidos ao meu redor.
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