Esposa grávida do CEO romance Capítulo 8

O nervosismo percorria ambas. Pensar que estariam envolvidas com Alessandro Delacroix assustava as duas, sabendo de sua raiva, seja por ter seu bebê ou por ter tido a possibilidade de salvar sua amostra de esperma e não o ter feito. Estavam em um grande problema e Lu não estava fora dele por ser parte do roubo. Um roubo que não deveria ter acontecido em nenhuma circunstância, mas aconteceu.

"Vou à farmácia buscar os testes", diz Lu, saindo do choque.

"Vamos juntas. Duvido que eu possa ficar em casa", diz Kim, e ambas saem em busca dos testes de gravidez.

As duas têm tanto medo que enquanto caminham até a farmácia, imaginam como seriam algemadas por roubar o esperma de Alessandro Delacroix, e nenhuma delas acha um final agradável para suas vidas, quando lutaram tanto para serem cidadãs exemplares ou, pelo menos, tinham sido até o roubo do esperma.

Ambas olham atentamente para qualquer coisa ou pessoa que se aproxima delas, porque o medo é tão grande em ambas que pensam que, a qualquer momento, Alessandro Delacroix virá prendê-las. Quando estão prestes a chegar à farmácia, um carro para bruscamente tão perto delas que elas pensam que é o fim.

"Kim Morgan!" gritam do carro, fazendo com que ambas pulem de susto e confirmem que é realmente o fim delas.

Enquanto ambas se abraçam nervosas por estarem algemadas, um colega da universidade de Kim desce do carro com vários documentos na mão. Como as garotas estão de olhos fechados de nervosismo, não veem o rapaz se aproximando delas até que ele fala mais perto.

"Kim, te enviaram isso para o meu apartamento. Vim entregar para você. Você fará seu estágio em um escritório de advocacia e já temos o primeiro caso", diz o rapaz, estendendo os documentos.

Devagar, Lu e Kim abrem os olhos, e Kim, que confirma que não é a polícia, pega os documentos e lê as informações que a fazem abrir os olhos emocionada.

"Finalmente vou começar meu estágio em um escritório tão importante!" grita Kim emocionada, e Lu a abraça enquanto ambas choram e pulam de alegria, sob o olhar do rapaz diante delas.

"Que ótimo, minha rainha! Finalmente as coisas estão dando certo para você!" diz Lu feliz.

"Bem, lamento interrompê-las, mas o caso foi entregue agora e precisamos trabalhar nisso para que amanhã, na reunião ao meio-dia, estejamos cientes de todos os detalhes dos medicamentos que serão a prova dessa demanda", diz o rapaz, e isso faz com que elas parem de comemorar e fiquem sérias.

"Onde devo estar para saber as informações do caso?" pergunta Kim animada.

"No escritório. Temos uma sala lá. Lá temos todos os dados do caso. Mas precisamos ir agora, não sei se você quer ir de táxi ou comigo", diz o rapaz.

"Vou com você", diz Lu empurrando sua amiga, enquanto em sua mente há todo tipo de imagens de amor e sexo em um escritório.

Kim olha para ela com raiva, mas vai com o rapaz com quem passa a noite toda estudando os casos na companhia de mais três estagiários. Então, quando amanhece e ela vai para a universidade para uma das poucas aulas presenciais que tem, sai de lá e vai para o trabalho, onde terá que renunciar ou morrerá diante de tantas coisas para fazer e pouco tempo disponível.

Basicamente, ela não dormiu durante a noite. Por isso, ela pegou um transporte público para ir ao trabalho e colocou um alarme para acordar quando estivesse perto, mas ela adormeceu durante toda a viagem e desceu quase dormindo. Cansada, ela caminha em direção à entrada da empresa e alguém a segura pelo braço para que ela não tropece no degrau da entrada.

- Kim, acorde um pouco. Se o seu chefe te ver assim, ele vai te fazer passar um mau dia. - diz Lu, entregando a ela uma xícara de café quente e uma sacola com roupas limpas e vários testes de gravidez.