Esposos Mentirosos, Amor Verdadeiro romance Capítulo 1

Resumo de Capítulo 1: Esposos Mentirosos, Amor Verdadeiro

Resumo de Capítulo 1 – Uma virada em Esposos Mentirosos, Amor Verdadeiro de Senhora Borboleta

Capítulo 1 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Esposos Mentirosos, Amor Verdadeiro, escrito por Senhora Borboleta. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Na mansão da família Silveira.

"Mãe, eu não vou me casar, eu prefiro morrer a casar", chorava Simone Silveira, agarrada no colo de sua mãe, soluçando sem conseguir respirar direito, seu belo rosto marcado pelo desespero.

Ela jamais poderia imaginar que, o que deveria ser um encontro feliz de casamento arranjado, terminaria ao descobrir que seu pretendente era cego!

Quando viu Rafael Mendes pela primeira vez, seu coração acelerou. Ele era de uma beleza marcante, com traços fortes, nariz reto, sobrancelhas definidas e lábios finos.

Mesmo sem conseguir ver seus olhos por causa dos óculos escuros, ela se apaixonou à primeira vista, corando feito uma adolescente.

Mas então...

Ele se apresentou dizendo que tinha perdido a visão há cinco anos, devido a um acidente, e que nunca mais poderia ver.

E perguntou se isso a incomodava.

É claro que incomodava.

Apesar da impressionante beleza de Rafael Mendes, o que isso importava?

Ela definitivamente não queria casar com um cego e virar motivo de chacota pelo resto da vida!

"Minha querida, não chore mais, a mamãe vai dar um jeito. Eu jamais deixaria você se casar com alguém com deficiência. Não chore, que você está me fazendo sofrer junto", Yasmin Dias consolava a filha, lançando um olhar furioso para o marido sentado à frente.

Toda essa situação era culpa dele por não ter explicado as coisas direito antes do encontro.

Mesmo que a família Mendes fosse influente e extremamente rica, Yasmin Dias jamais consentiria que sua preciosa filha casasse com um cego.

"Simone não pode casar com Rafael Mendes, Carlos, você não pode empurrar nossa preciosa filha para um abismo!", Yasmin Dias enxugava suas lágrimas.

Carlos Silveira suspirou, sem saber o que fazer: "Você acha que eu quero isso? Mas você conhece a nossa situação, estamos cheios de dívidas. Se Simone se casar com ele, nossa família não precisará declarar falência."

"A família Mendes prometeu dar a ela 10% das ações e ainda um dote de cem milhões..."

Ele nem havia terminado de falar, e as duas pararam de chorar instantaneamente, seus olhos brilhando com cobiça.

"Isis é louca, Rafael Mendes nem se for deficiente concordaria em casar com a Isis. A família Mendes é muito influente, não é algo que nossa família possa provocar. Se tentarmos fazer essa aliança e falharmos, vamos acabar criando inimizades e nossa família será arruinada."

Ele discordava, mas sua filha e esposa pareciam estar enfeitiçadas, tentando convencê-lo de todas as formas.

Yasmin Dias disse: "Quando a família Mendes veio propor o casamento, eles disseram que queriam ver nossa filha, mas não especificaram qual. Além disso, no encontro, os jovens se veem sozinhos. O jovem Sr. Mendes é cego, então ele não saberá que a pessoa que foi lá é a Simone."

Carlos Silveira ficou sem palavras.

Simone Silveira acrescentou: "Exatamente, pai. Ele não sabe como eu sou, então deixar a louca se casar no meu lugar dá no mesmo. Rafael Mendes é cego, e Isis Silveira é louca. Eles são o par perfeito um para o outro."

Yasmin Dias continuou: "Por favor, aceite marido. Dez por cento das ações da família Mendes e um dote de um bilhão. Com esse dinheiro, a Simone pode encontrar um bom marido para se casar, e a família Silveira se tornará uma das mais respeitadas do Rio de Janeiro!"

Isis Silveira estava escondida atrás de uma coluna, abraçando um urso de pelúcia, ouvindo silenciosamente a discussão.

Ela baixou a cabeça, e mesmo que alguém a visse ali, ninguém notaria o brilho astuto em seus belos olhos, as sobrancelhas arqueadas e o sorriso sarcástico que se formava em seus lábios.

Ela não era nada louca.

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