Estremeçam! O CEO sob o domínio dos Quatrigêmeos! romance Capítulo 1285

Ele se levantou, abandonando a intenção de se sentar, e com esforço começou a caminhar em direção à janela, apoiando-se em sua bengala.

"Vá com calma, eu te ajudo." Teresa não disse mais nada, apenas ajudou Rodrigo a caminhar até a beira da janela para sentar-se.

Virando-se, ela lançou um olhar reprovador para Olivia: "Menina, nunca te vi dando tanta importância para essas coisas, e agora parece que se importa."

Olivia baixou os cílios, sem responder.

"Tia, por favor, não fique brava com Olivia, ela está certa. As marmitas que eu trouxe são com comidas fresquinhas, acabei de fazer, não são sobras. Melhor comerem enquanto está quente." Rodrigo era sempre compreensivo e de bom humor, nunca se irritava.

Sua paciência e gentileza faziam Teresa pensar que Olivia estava sendo dura com ele.

Ela então lançou um olhar severo para Olivia: "Veja só como ele é, você deveria ser mais compreensiva."

"Sim, mãe, eu sei." Para evitar mais sermões de Teresa, Olivia respondeu rapidamente.

Ela então abriu a marmita que estava sobre o criado-mudo, e o aroma delicioso da comida encheu o quarto assim que a tampa foi aberta.

Visto que Olivia e Teresa haviam pulado o almoço e cochilaram, o aroma da comida acordou seus estômagos com roncos de fome.

Teresa, um tanto envergonhada, tocou sua barriga e disse com um sorriso: "Olha só para mim, estou parecendo nossa Iria, virando uma gata esfomeada."

Dizendo isso, ela sorriu timidamente para Rodrigo, que manteve seu sorriso gentil e acolhedor. "Tia, você está com fome, vamos comer."

"Certo." Teresa concordou, entregando uma marmita para Olivia e pegando outra para si, começaram a comer.

Olivia sentou-se em uma cama com sua marmita, e Teresa em outra.

Rodrigo sentou-se no peitoril da janela, com uma vista perfeita delas, e ao vê-las saboreando a comida, seus olhos se encheram de tristeza e culpa. "Tia, me desculpe, quando você caiu na água, eu deveria ter sido o primeiro a pular para te salvar. Lamento que minhas pernas e braços não funcionem bem e eu não possa me mover facilmente..."

Ao ouvir suas palavras cheias de culpa, Olivia olhou para ele, ainda mastigando o arroz, e rapidamente tentou consolá-lo: "Sr. Melo, por favor, não se culpe. Nós somos muito gratos a você. Com a sua condição, mesmo que tivesse pulado, não conseguiria nadar. Além disso, você chamou o pescador imediatamente para ajudar a salvar minha mãe."

Olivia realmente era grata a Rodrigo, apesar de não terem laços de sangue, ele havia ajudado tanto.

Ela sentia que estava sendo um fardo para ele.

"De fato, foi Daniel quem salvou sua tia. Imagino que você esteja ainda mais grata a ele agora," comentou Rodrigo, baixando os olhos, como se sentisse ter deixado escapar uma chance. Ao ouvir o nome de Daniel, o coração de Olivia pesou, como se estivesse sendo pressionado por uma pedra.

Ela tinha sentimentos conflitantes por Daniel.

Havia ressentimento, medo, desejo de fuga, mas seu coração acelerava quando ele se aproximava.

Ela mesma não sabia ao certo o que sentia por ele.

"Se não fosse minha mãe quase se afogando, ele provavelmente não teria pulado." A voz de Olivia era abafada, enquanto ela continuava a comer, seu tom não demonstrava gratidão, mas sim um sentimento de contradição, censura e tristeza.

Se Teresa tivesse sido salva logo após cair na água por Daniel, ela não teria afundado.

E não haveria necessidade de reanimação cardiorrespiratória.

Inicialmente, Daniel não tinha intenção de salvar Teresa.

Mais do que isso, ele havia tentado impedir Olivia de pular na água para salvá-la.

Foi somente depois de ver Olivia determinada a pular no lago para salvar Teresa que Daniel entrou na água.